A data é celebrada em 23 de dezembro e é especial para a Polícia Civil do Estado de São Paulo. Em todo o território paulista, comemora-se o “Dia do Investigador de Polícia”– data determinada por meio de decreto estadual, em 2011, para homenagear um dos profissionais essenciais na elucidação de crimes. Os policiais que assumem esse cargo atuam em apurações de campo, em busca de testemunhas e informações que colaborem com a identificação de suspeitos e de provas que ajudem a descobrir a verdadeira autoria de delitos. Essas atividades têm como objetivo garantir que o autor ou autores sejam devidamente processados, julgados e condenados, sendo imprescindíveis para a Justiça e importantes para a redução dos indicadores criminais do Estado.
Em São Paulo, esses profissionais trabalham em conjunto com agentes de outras carreiras da Polícia Civil, somando um efetivo superior a 23,7 mil policiais, os quais são distribuídos em mais de 2,1 mil unidades entre delegacias, seccionais e especializadas. Para se tornar um investigador de polícia paulista, o interessado deve ser aprovado em concurso público, ter curso superior completo e aptidão física e mental para o cumprimento das atividades competentes. A formação para o cargo ocorre na Academia de Polícia Dr. Coriolano Nogueira Cobra (Acadepol), onde já se encontram em formação 103 profissionais da Instituição, dos mais variados cargos.
Reforço no efetivo
Desde o início da atual gestão, 12.815 policiais, sendo 2.259 civis, já passaram pelos cursos de formação e estão atuando em todo o território paulista. Também estão em andamento as tratativas para o lançamento de um novo concurso público que permitirá a contratação de 2.750 policiais civis, além de 189 médicos legistas que serão destinados à Polícia Técnico-Científica. Somado a isso, no último dia 21, o Governo do Estado autorizou a contratação de 378 candidatos aprovados em concursos públicos da Polícia Civil, sendo 84 vagas para investigador de polícia.
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