Extrema simpatia, profundo senso de justiça, criativa, dedicada, determinada, generosa, alegre, apaixonada e, sobretudo, fonte de inspiração!
Essas são algumas características de Arlete Mariuza Mathias, professora formada em Biologia e Pedagogia pela Universidade Estadual Paulista [Unesp], que acumula extenso currículo no Magistério Estadual e que, por quase duas décadas, esteve à frente da Escola Estadual Oscália Góes Corrêa Santos, em Rio Claro, e da Escola Municipal de Ensino Infantil Maria Luiza Prata, em Ipeúna, exercendo com excelência o cargo de Diretora.
Aqueles que a conhecem, aliás, certamente corroboram com cada um dos adjetivos acima citados e, com certeza, acrescentam outros tantos que, igualmente, definem a sua personalidade e o seu comportamento tanto na vida pessoal, quanto na vida profissional.
Neste dia em que o Mundo celebra o Dia Internacional da Mulher, a homenageada do Diário do Rio Claro – o Arquivo Histórico da Família Rio-Clarense – não poderia ser outra que não a Dona Arlete! Quando a conheci, já atuava como dirigente da ‘Oscália’ e, da mesma forma que quando estava em sala de aula, manifestava altas expectativas em relação às possibilidades de aprendizagem dos alunos e dos professores de sua Unidade Escolar.
Mulher de fibra que, quando questionada acerca das conquistas dos direitos do gênero na sociedade contemporânea, foi enfática no conselho: “Mulheres, nunca deixem de lutar por um ideal, valorizem o seu trabalho e façam o melhor em qualquer campo de atuação, independente dos entraves que muitas vezes insistem em aparecer na vida. Deem sempre o seu melhor”.
Isso mesmo! A entrevistada do Diário do Rio Claro sempre lutou com a vida e muito enérgica com os frequentadores de suas aulas e das escolas que comandou, entretanto, sem nunca perder a candura e, HOJE, dez de cada dez pessoas com as quais contracenou em sua longa trajetória têm apenas lembranças que acalentam a alma e trazem um misto de aprendizado e satisfação.
A Educadora, que durante a faculdade pertenceu a uma classe composta majoritariamente por mulheres, disse que não teve nenhum contratempo nesse período, contudo, diante de todas as adversidades que apareceram posteriormente, conseguiu superar com foco no trabalho e fé na conscientização. “Depois de concluir a graduação, segui adiante com o desejo de trabalhar e alcançar a realização profissional. Envolvida com Educação, não há como não se dedicar inteiramente e, a partir daí, os acontecimentos foram consequências na profissão”, expôs.
É sabido que a ideia de criar o Dia da Mulher surgiu no início do Século XX nos Estados Unidos da América e em parte da Europa. No contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho e pelo direito de voto, no dia 26 de agosto de 1910, na Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas de Copenhague, a Líder Alemã Clara Zetkin propôs a instituição de uma celebração anual pelos direitos das trabalhadoras, o que, de fato, vem acontecendo desde aquele já longínquo 1911.
Desde então, as mulheres vêm conquistando mais e mais espaço, uma constatação sobre a qual Dona Arlete sabiamente ponderou: “atualmente, a sociedade vem aceitando mais a mulher em seu meio em todos os sentidos, principalmente no Mercado de Trabalho. Embora saibamos que o preconceito ainda existe, tenho convicção em afirmar que a mulher se destaca em qualquer atividade”. Arlete Mariuza Mathias: Educadora e Mulher – uma mestre digna de todo o carinho!