Hoje, 5 de agosto, a comemoração é em dose dupla. A data celebra o Dia Nacional da Farmácia e também o Dia Nacional da Saúde. As farmácias atuam na promoção da saúde da população e por isso merecem um dia para chamar de seu. As atividades relacionadas à farmácia tiveram origem por volta do século 10, com as chamadas boticas ou apotecas – e remédios feitos a mão.
Desde então muita coisa mudou. A população praticamente encontra uma drogaria em cada esquina e elas vendem uma miscelânia de produtos que vão além dos medicamentos. O termo farmácia é utilizado de forma generalizada, mas entre farmácia e drogaria existem diferenças. A primeira é responsável por manipular e formular medicamentos, mas ela também pode vende-los. Por outro lado, a drogaria é o local onde somente se comercializam remédios já preparados e manipulados.
É no segmento de manipulação e homeopatia que atuam as farmacêuticas Heloisa Ragonha Rodrigues e Ylara Soares Peres, que assumiram neste ano o comando da farmácia Panaceia fundada em abril de 1989 por Mariângela Salvador.
Nesse Dia da Farmácia, Heloisa desta a importância da data. “Acho muito importante uma data para comemorar o dia da farmácia, pois a farmácia é saúde e faz parte do cotidiano da maioria das pessoas, seja para tratar um resfriado ou algo mais grave. A farmácia promove saúde, busca o bem-estar do paciente e sempre focamos em ajudar o nosso paciente a ter uma melhor qualidade de vida”, afirma.
Segundo ela, o farmacêutico tem um papel importante na promoção da saúde, seja manipulando as fórmulas ou fornecendo orientações como a importância de dar sequência ao tratamento e fazer uso racional dos medicamentos. Dessa forma, diminuem os erros em relação à administração e doses incorretas, proporcionando bem-estar e mais qualidade de vida aos pacientes.
Nesta semana as farmácias ampliaram ainda mais sua gama de serviços. Desde 1º de agosto, os estabelecimentos autorizados podem realizar ao menos 47 tipos de exames de análises clínicas. “A realização de exames em farmácias é uma grande conquista, isso já é realidade em alguns países. Até o momento podíamos apenas realizar testes rápidos de Covid e glicemia, agora temos uma lista maior com outros testes rápidos que podemos fazer”, avalia Heloisa.
Porém, ela ressalta que os exames autorizados “são apenas testes de triagem e não substituem os exames laboratoriais, pois eles complementam o diagnóstico. Então caso positivo para alguma doença, o farmacêutico encaminha o paciente para um atendimento especializado com um médico”.
Sobre a disputa de mercado nesse segmento, Heloisa avalia que para se “sobreviver” é preciso investir em inovação e produtos de qualidade. E a inovação passa pela aquisição de novos conhecimentos. Por isso, ela e Ylara sempre participam de eventos. Neste ano, elas participaram do Consulfarma, maior congresso brasileiro de farmácia magistral realizado em São Paulo. “Fomos em busca de novos conhecimentos e produtos, sempre buscando aprimorar a qualidade de nossos serviços”.
Heloisa conclui falando sobre o crescimento da procura por medicamentos manipulados, pois o paciente é atraído pelo “tratamento individualizado acordo com a sua necessidade”, além de poder conversar com o prescritor sobre qual forma farmacêutica mais o agrada.
Por Ednéia Silva / Foto: Divulgação