A data 4 de agosto é marcada pelo Dia do Padre, eles que se dedicam ao chamado vocacional. “Toda minha infância, adolescência e juventude, foi vivida na comunidade eclesial da Paróquia Bom Jesus – Rio Claro, onde recebi minha formação catequética e doutrinal cristã, aprendendo a viver em Comunidade e inserido na Igreja como povo de Deus. Participava das atividades de Grupo de Jovens na Paróquia Bom Jesus e integrava um grupo de jovens animadores (banda musical) que auxiliava na liturgia dominical”, relatou ao Diário do Rio Claro o Padre Renato Luís Andreato, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
Ele continua: “Nos anos de 1980 a 1984, trabalhei com carteira assinada, como jovem aprendiz, na Indústria Metalúrgica Adornos Capri, já nos anos de 1985 e 1986 fui funcionário da Empresa Riomaq, da Família Demarchi, foi nessa época, início do ano de 1987, a convite do então Pároco do Bom Jesus, Pe. Ermes Cum (Sacerdote Orionita – in memorian) me convidou a conhecer, fazer experiência de sete dias de convivência em um Seminário de Formação para Vida Consagrada Religiosa Orionita na cidade de Quatro Barras-PR. na Região da Grande Curitiba, e assim iniciei a caminhada vocacional. Após esse período de 7 dias, decidi ingressar na caminhada formativa para a Vida Religiosa/Sacerdotal”.
Decisão que torna a cada dia a vida do Padre Renato realizada. “Ser Sacerdote é acima de tudo alegria. É realização do chamado, é compromisso, é presença e fazer-se opção pela justiça e amor, dons provenientes de Deus, é deixar se conduzir por sua vontade e desígnio. Ser Sacerdote é encontrar a beleza da vida não apenas no humano, mas na profundidade dessa experiência íntima, profética, ação pelo próximo e de oração filial com Deus que se revela no dia a dia. Às vezes, os padres sentem que querem fazer dele um tipo de super herói, um mágico, mas não podemos deixar de olhar para o sacerdote como um ser humano, limitado, com as mesmas necessidades humanas, e que luta para enfrentá-las, onde há momentos de alegrias, de amor da família, de convivência social, mas há também os momentos de dor, preocupações, desafios, choros e angústias. Mas posso afirmar com convicção: Ser Padre é uma Luz Divina que nos impulsa a amar a Deus e ao próximo.”
Há 25 anos o Padre Everson Lunardi também se dedica à sua vocação, hoje também administra o Abrigo São Vicente de Paulo em Rio Claro. “Pertenço à Congregação dos Filhos da Divina Providência, trabalhamos com os deficientes, cuidamos de idosos, crianças, em escolas e hospitais. Desde criança sempre nutri a vontade de ser padre. Quando tinha 15 anos fui encaminhado para uma escola vocacional, onde passei 4 anos aprimorando e desenvolvendo essa vontade. Depois de duas faculdades de filosofia e antologia, dois anos de estágio, cheguei a ser padre”, comentou o Padre Everson, destacando o maior desafio. “É o mundo, os encontros e desencontros das vontades e tentar aliviar a dor, o sofrimento, muitas pessoas querem uma resposta e, às vezes, é difícil encontrar. A oração é o alimento da nossa alma, todos os dias rezando missas e fazendo as nossas orações. Buscando no Abrigo São Vicente dar conforto, dignidade, restaurar a saúde, a alegria dos nossos idosos. A missão se completa a cada dia, cada momento que conseguimos realizar algo de bom e sempre perto de Deus e levando as pessoas para perto Dele e Deus para perto das pessoas. Esse é o ministério do padre, rezar e trazer a Santa Eucaristia”, completou Padre Everson.
Padre Renato
“Ser Sacerdote é acima de tudo alegria. É realização do chamado, é compromisso, é presença e fazer-se opção pela justiça e amor, dons provenientes de Deus, é deixar se conduzir por sua vontade e designo”
Por Janaina Moro