ITÁLIA TRIUNFA NA EUROCOPA, APÓS 53 ANOS
De maneira dramática e nos pênaltis. Foi assim a conquista da Itália diante da Inglaterra na final da Eurocopa 2020, disputada no estádio Wembley, em Londres, no último domingo (11).
Em um jogo bastante equilibrado, a Inglaterra saiu na frente do placar, logo aos 2 minutos da primeira etapa, com o lateral esquerdo Shaw, pegando de bate pronto com o pé esquerdo, sem chance de defesa para Donnarumma.
Mas a Itália foi buscar o empate no segundo tempo, após cruzamento de Insigne e confusão na área inglesa que o zagueiro Bonucci arrematou para o fundo das redes da meta defendida pelo bom goleiro inglês Pickford.
Durante os 90 minutos, raras foram as chances de gol de parte a parte. Os ataques pararam nas defesas bem postadas e na segura atuação de ambos os goleiros.
Apesar das alterações efetuadas pelos treinadores, Mancini, pela Itália e Southgate, pela Inglaterra, o panorama de equilíbrio da partida não mudou nem mesmo na prorrogação e o placar construído no tempo normal permaneceu inalterado, ainda que tenha havido em alguns momentos, supremacia no controle do jogo por parte da equipe italiana.
A decisão foi para os pênaltis, e brilhou o goleiro italiano Donnarumma, autor de 2 defesas. Rashford ainda perdeu mais uma cobrança pela Inglaterra, mandando a bola na trave. Enquanto Berardi, Bonucci e Bernardeschini converteram em gols suas cobranças pela Itália.
O momento de maior dramaticidade do jogo, foi quando o brasileiro naturalizado italiano, Jorginho, desperdiçou a 4ª cobrança da Azzurra, defendida por Pickford, que poderia ter dado o título à Itália. Porém, na sequência, Saka, também desperdiçou pela Inglaterra. E a Itália, após 53 anos, fez a festa como campeã da Europa 2020, diante de 60 mil ingleses. Além de Jorginho, outros dois brasileiros naturalizados italianos sagraram-se campeões pela seleção da Itália, o lateral esquerdo Emerson Palmieri e o zagueiro Rafael Tolói.
SELEÇÃO BRASILEIRA JUNTA OS CACOS APÓS FRACASSO NA COPA AMÉRICA
Um dia depois da derrota para a Argentina na final da Copa América, o técnico Tite, da seleção brasileira, encontrou nos gramados ruins, onde foram disputados os jogos, a justificativa para o fraco futebol de sua equipe.
Tite reclamou também da falta de organização do torneio sul-americano que deveria ser realizado na Colômbia e na Argentina, mas não foi por causa do agravamento da pandemia da Covid-19 nos dois países.
O certo mesmo é que a seleção brasileira ficou devendo um melhor futebol durante toda competição. Seria esperar demais que o demonstrasse justamente na final e diante de um adversário que possui jogadores de bom nível técnico, além daquele que é um dos melhores do mundo, Lionel Messi.
O triunfo da Argentina na final contra o Brasil no último sábado (10), no Maracanã, premia o esforço de uma geração comandada pelo camisa 10, que finalmente, após várias tentativas, conquistou um título por seu país.
Agora, a seleção brasileira volta suas atenções para as Eliminatórias para a Copa do Mundo que será disputada no Qatar no próximo ano. O Brasil lidera a disputa, após 6 rodadas com 18 pontos ganhos e volta a jogar no dia 2 de setembro contra o Chile, fora de casa.
Opinião
As apresentações pífias da seleção brasileira na Copa América, demonstram que a equipe é refém de um sistema de jogo inoperante que prioriza o toque de bola, mas sem objetividade. Um time que não tabela, não faz triangulações, não dribla e não chuta a gol, não pode almejar grandes conquistas. Uma seleção brasileira, como a do técnico Tite, que tem dois volantes como meros passadores de bola e dois laterais desprovidos de recursos técnicos, é lamentável e afronta a tradição brasileira de um futebol ofensivo e vitorioso. No ataque, nada que cause preocupação aos adversários. E nas meias, uma absoluta e jamais vista, em se tratando de seleção brasileira, falta de criatividade. Se encontra dificuldades contra times sul-americanos, é presumível que a seleção brasileira não tenha condições de enfrentar em pé de igualdade as principais seleções europeias, sobretudo, depois das boas partidas jogadas na Eurocopa que terminou no domingo (11) com a conquista da Itália, nos pênaltis diante da Inglaterra. A continuar tudo como está, pela primeira vez na história das copas, entraremos para a disputa, como meros coadjuvantes.
BRASILEIRÃO: PALMEIRAS VENCE O CLÁSSICO E ABRE VANTAGEM NA LIDERANÇA
O Palmeiras até tomou um susto, diante do Santos, após dois pênaltis infantis causados pelos laterais Marcos Rocha e Mayke, porém, Gustavo Gomes, de cabeça, Breno Lopes e William fizeram os gols da vitória do Verdão no clássico, disputado no último sábado (11), na Arena Allianz Parque, por 3×2. Os três pontos conquistados mantém o Palmeiras na liderança do Campeonato Brasileiro da Série A, após 11 rodadas, com 25 pontos ganhos, dois a mais que o vice-líder RB Bragantino, que, também no sábado, empatou, fora de casa, por 2×2, contra o Atlético/PR.
Mesmo não jogando um grande futebol, o São Paulo FC bateu o Bahia por 1×0, já nos acréscimos, gol de Liziero, de cabeça, após cruzamento de Reinaldo. A segunda vitória seguida no campeonato fez o São Paulo avançar na tabela de classificação. O Tricolor Paulista ocupa agora a 14ª colocação, com 11 pontos ganhos.
Finalmente, o Corinthians decepcionou mais uma vez o seu torcedor. Jogando no domingo (12), fora de casa, o Timão perdeu para o Fortaleza por 1×0. Está difícil para o Corinthians conseguir uma sequência de vitórias na competição. A equipe do técnico Sylvinho é apenas a 12ª colocada no Campeonato Brasileiro.
Colaboração Geraldo José Costa Jr. / Foto: CATHERINE IVILL