Conforme é do conhecimento de todos que estão atentos à mídia, o desemprego no Brasil já atinge um dos maiores patamares da história e que corresponde a quase quinze milhões de pessoas desempregadas. Além desse fato, gera inúmeros problemas, entre eles, de ordem social e econômica, já que afetam a qualidade de vida da pessoa.
Há de se ressaltar que o desemprego refere-se às pessoas que possuem idade para trabalhar, mas com dificuldade de acesso ao mercado de trabalho, um aspecto considerado dos mais preocupantes ao governo, porque não encontra atualmente uma saída mais salutar que dê respaldo à extensão do emprego, diante de uma crise jamais vista em toda a sua história.
As causas do desemprego são muitas e acabam sendo complexas, pois envolvem algumas estruturas como a social, econômica e política. Nesse cenário, explicar tal fato não é uma tarefa simples e de difícil acesso às causas que mais geram o desemprego e que vão tomando dimensão à medida que os dias se sucedem em todo o território Nacional.
Entende-se que o desemprego é gerado a partir do momento em que um posto de trabalho é fechado, notadamente as indústrias, que são as maiores geradores de empregos e que contribuem com seus impostos em favor dos cofres públicos, tanto em níveis estadual como federal e são milhares que fecharam suas portas por conta de uma crise de difícil solução, desde os primeiros momentos em que a pandemia surgiu no Brasil e numa boa parte do mundo.
O fechamento dos postos de trabalho é a própria situação econômica de um país e se constitui num dos momentos históricos já vividos em toda a sua trajetória, mormente com os reflexos da contaminação do vírus do coronavírus fez com que a crise nesse campo se expandisse e se tornasse o principal fenômeno para o fechamento de milhares de empresas espalhadas por todo o país.
É evidente que o desemprego é a condição das pessoas que lutam para conquistar alguma vaga junto à área da atividade profissional, mas não conseguem encontrar brechas que permitem aos desempregados a conquista de exercer aquilo que sabem no campo do trabalho, enquanto não acontecer maior estímulo por parte do governo com a instalação de novas indústrias, mas que possam suportar a carga tributária, considerada uma das maiores do mundo.
Além do que narramos até aqui, o desemprego é definido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como condição de pessoas que se encontram atualmente sem um emprego formal, mas que estão em busca de trabalho ou estão dispostas a aceitar alguma forma de exercê-lo, seja ele de menor expressão, mas que lhes garantam a sobrevivência do dia a dia nessa fase difícil em que se encontra o mercado de trabalho.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se apoia numa definição mais ou menos semelhante, bem como ressaltando um ponto importante: “não ter um emprego não é equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação”. Por essa razão não se considera para cálculo do desemprego estudantes, porque estão se dedicando ao estudo para o enfrentamento dessa ou daquela especialidade profissional.
Dentro desse contexto figuram as donas de casa, aquelas que têm a missão exclusiva de manter o lar em boas condições e que são milhões, já que não se especializaram em exercer alguma atividade ou não se dedicaram a esta conquista para garantia de um futuro promissor e que se constitui nos direitos previdenciários.
Enfim, sempre há esperança de que surjam novos tempos com a expansão de novos empregos e que deem um novo alento de progresso e desenvolvimento ao país.