O deputado federal Miguel Lombardi levou ao ministro do Trabalho e da Previdência, José Carlos Oliveira, a preocupação de lideranças vicentinas em relação a possíveis irregularidades cometidas por instituições financeiras que oferecem operações de empréstimos consignados aos beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e para aposentados e pensionistas. Embora a oferta seja legal, há condutas que são vedatas e que necessitam de maior controle por parte dos órgãos federais.
“O assédio aos consumidores tem aumentado, ligações insistentes e a contratação de empréstimos não solicitados tem sido a principal queixas”, relatou o congressista ao ministro José Carlos. Único parlamentar vicentino do Congresso Nacional, o deputado Miguel atua em 132 entidades vicentinas do interior paulista. “Nossas Obras Unidas acolhem idosos que estão aposentados ou recebem o BPC. Já ouvi casos em que o banco deposita o valor na conta do beneficiário sem autorização, o dinheiro é gasto e o vencimento seguinte uma fatia do auxílio é descontada. É algo que não pode acontecer e merecer maior penalização”, relatou.
O deputado Miguel é vicentino desde 1994 e em Brasília tem conseguido ajudar para Obras Unidas da Sociedade de São Vicente de Paulo. Ele já destinou R$ 16 milhões para instituições que acolhem idosos em situação de vulnerabilidade no estado de São Paulo.
MARGEM – Recentemente foi ampliada a margem de empréstimo consignado de 35% para 40% e o acesso ao empréstimo com juros mais baixos para cidadãos que recebem benefícios assistenciais (Benefício de Prestação Continuada) ou que participam do programa Auxílio Brasil. Essas medidas fazem parte do Programa Renda e Oportunidade do governo federal. “Infelizmente muitas empresas tem agido de má fé. Mas estou trabalhando para fechar o cerco e estabelecer penas duras para quem descumpre a legislação”, argumentou o parlamentar.
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