O Governo do Estado nomeou na sexta-feira (27), 885 aprovados em concursos para ocupar cargos na Polícia Civil de São Paulo. A falta de profissionais para atender a demanda se arrasta há muito tempo. “A nomeação de policiais aprovados em concursos é uma reivindicação constante do Sindpesp e pauta permanente dos delegados em defesa da Polícia Civil paulista”, informou o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.
De acordo com dados do defasômetro elaborado pelo Sindpesp e atualizado mensalmente a instituição vive hoje o maior déficit de sua história, com 14.302 cargos vagos. Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo se posicionou sobre a nomeação de novos policiais civis. “Na realidade, essas nomeações dizem respeito apenas à recomposição dos nomeados há um ano que não tomaram posse, vindo a ser preenchidas somente agora. É um pequeno alento para a instituição. Cabe destacar que não houve nomeação de remanescentes, o que demonstraria vontade política do Governo em realmente recompor a defasagem policial. A nomeação dos 885 policiais civis corresponde a apenas 6,18% do déficit estadual”, destacou por meio de nota, destacando que a primeira nomeação sequer foi preenchida na totalidade e a atual, mera reposição de quem não tomou posse. “Portanto, cerca de 650 aprovados remanescentes seguem aguardando para serem nomeados”, divulgaram.
A nomeação contempla seis carreiras: Delegado (32); Investigador (600); Agente de Telecomunicações (54); Papiloscopista (30); Auxiliar de Papiloscopista (86) e Agente Policial (83). “O Sindpesp parabeniza os nomeados, porém, não fecha os olhos para as dificuldades diárias enfrentadas com o desmonte da Polícia Civil, onde faltam recursos humanos, equipamentos, condições adequadas de trabalho e, principalmente, empenho do Governo do Estado para atender as demandas da Segurança Pública de São Paulo.”
Foto: Diário do Rio Claro