A Defesa Civil de Rio Claro registrou, entre janeiro e agosto deste ano, 1.283 monitoramentos em áreas de riscos no município. Segundo o Diretor do Departamento, Wagner Martins Araújo, o número representa resultado positivo para o órgão. “A quantidade de ações de monitoramento pelo Departamento confirma os esforços na busca de se antecipar aos problemas que se apresentam e, desta forma, é possível poupar recursos para a administração pública municipal”, avaliou.
Ele explica também que este tipo de trabalho é realizado ao longo do ano todo, com foco em várias frentes, destacando que a Defesa Civil não atua somente nos momentos de desastres. “Um grande trabalho preventivo é realizado diariamente por nossas equipes para evitar ou minimizar eventualmente grandes tragédias que, com frequência, vemos acontecer em vários locais”, disse.
O Diretor esclarece ainda que as equipes percorrem diariamente alguns pontos já conhecidos e mapeando outros que vão surgindo com o crescimento da cidade.
Duas situações mais frequentes que a população acaba enfrentando são em épocas de chuvas mais intensas, com alagamentos, e também com o tempo mais seco, no período atual, e as queimadas. “Uma vez identificados, os locais são catalogados, passam por uma análise primária, dependendo desta avaliação, um exame mais aprofundado se inicia. Realizamos um reconhecimento mais amplo com utilização de ‘drones’; caso seja necessário, organizamos uma ‘Operação Conjunta’, aliando conhecimentos e competências de outras secretarias para ações mais específicas. Uma vez concluído ou dado o encaminhamento para o caso, continuamos monitorando para medir a eficácia das ações tomadas ou a necessidade de outros procedimentos”, ressaltou.
Outras áreas também fazem parte do programa de monitoramento como, por exemplo, mesmo em períodos sem chuvas, galerias são vistoriadas. “Na galeria próxima ao Terminal Rodoviário, consta trabalho de reconstrução e constante monitoramento por conta dos resíduos que se acumulam e fecham a passagem das águas causando transbordamento do córrego”, observou Araújo.
Já do outro lado da cidade, no bairro São Miguel, a ação é com foco em um local que é usado como depósito irregular de lixo doméstico e vários outros resíduos; ocupação irregular da área da Feena; animais de grande porte soltos e criados em locais impróprios. Além de verificar e monitorar despejo de substâncias sem cuidados no leito dos rios e córregos. “Resumindo, um trabalho de vigilância permanente com uma postura de ação proativa, uma verdadeira ação de choque nos inúmeros problemas que se apresentam com o processo de desenvolvimento, tudo isso com o objetivo de proporcionar, dentro do possível, aos nossos munícipes, uma maior qualidade de vida. Não trabalhamos sozinhos, fazemos parte de um grande sistema em que toda população está incluída”, frisou o diretor, ressaltando a necessidade de participação da comunidade.
BALANÇO DEFESA CIVIL
Incêndios: O total de registros apresenta um crescimento, no entanto, as ações preventivas adotadas, como a “Operação de Olho na Queimada”, vem se mostrando eficiente, visto que a área queimada, segundo a administração da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena), baixou significativamente, registrando aproximadamente 130 hectares em 2017 para pouco mais de 30 em 2019.
Monitoramento em áreas de risco: A quantidade de ações de monitoramento pelo Departamento confirma os esforços na busca de se antecipar aos problemas que se apresentam e, desta forma, é possível poupar recursos para a administração pública municipal.
Operação com RPAS (Drones): Importante ferramenta que foi inserida no Departamento, gerando mais rapidez em avaliações, eliminando uma série de riscos para os servidores e ainda auxiliando outros setores da administração pública municipal e estadual em ações conjuntas.