Bom dia leitoras e leitores do Diário! Como é, já pulou da cama, cambada? E esse café, demora a sair? Eu já estou degustando o meu. Acordo todos os dias às 5 da manhã pra ir ao banheiro, e depois, não durmo mais. Ouvi dizer que um chazinho de camomila faz bem para o sono.
Eu não tenho dificuldades para dormir, sabe. Deito, viro pro lado da parede e, adeus mundo; talvez nos vemos amanhã. Mas, depois que desperto às 5 da matina, já era. E olha que eu insisto: Senhor, sono! – com aquela cara de piedade e de joelhos sobre a cama – Volte por favor! Que nada. Aí, só me resta esperar a claridade da manhã, que vem com o despertar dos passarinhos. Oh, que bonitinhos!
Mas, ontem, ao ligar o rádio pra conferir as primeiras do dia, soube da demissão do profexô Vanderlei Luxemburgo que, após 3 derrotas consecutivas, levou o pé no buzanfã da diretoria do Parmêra. Queria o quê, belo? Futebol é assim, só conhece uma verdade: ganhou é bom, empatou é mais ou menos, perdeu é ruim. E nessa quinta e derradeira passagem pelo Verdão o profexô Luxa mais empatou que ganhou. Mundo ingrato esse! Não importa o que você já tenho feito, se não matar o leão do dia, rua!
E o STF já tem decisão formada quanto à situação do famoso André do Rap. Por 6 votos a 0, por enquanto, a decisão é: recolha-se novamente o meliante para atrás das grades. Ou seja, cana no sujeito, seu delegado! Agora, quero ver é pegar o cara de novo. Manda o ministro Marco Aurélio, o autor da proeza, ir atrás do homem, meu camarada!
E ontem, também, comemorou-se o Dia do Professor. Em se tratando de Brasil, não há o que comemorar. Segundo estatísticas, mais de 50% dos alunos matriculados no ensino público, na faixa etária entre 14 a 17 anos, não sabem Português e Matemática. Culpa de quem? Todos. Professores, pais, alunos e governantes. Não há inocente nessa história e todo mundo tem culpa no cartório. Mas, os professores, a meu ver, são os menos culpados. À parte àqueles que fazem do sagrado ofício pretexto para doutrinação política de seus alunos, a maioria está realmente interessada em ensinar, mas não recebe por parte dos governantes a devida atenção e as condições ideais para tanto, nem mesmo o mínimo estímulo, que seria um salário digno e à altura que a honrosa profissão merece.
Essa triste realidade compromete a expectativa quanto ao futuro deste país. Os pais, também, não se furtam de responsabilidade, porque não conseguem, por vários motivos, incutir na cabeça dos filhos o respeito e a gratidão que o aluno deve ter pelo professor.
Estudei na Escola Monsenhor Martins de 1976 a 1983, quando a escola tinha classes do pré-primário à 8ª série. Lembro quando o diretor, Sr. Benedicto Zaine, entrava na classe. Parava tudo. E todos se levantavam para recebê-lo, em sinal de respeito. Ele dava o seu recado e todos o ouviam atentamente, inclusive a professora.
Você, prezado leitor, pode dizer que eram outros tempos. E de fato eram. Mas há valores que devem ser preservados, porque deles depende a ordem e o progresso de uma nação, dentre eles, o respeito.
Os alunos da atualidade, por sua vez, entretidos com os modernos e eficientes meios de comunicação, não conseguem, muitas vezes, perceber que estudar, mais que uma necessidade, é uma oportunidade, oferecida pelos pais, pelos professores e pelo Estado.
Oportunidade para se tornarem cidadãos melhores e modificar o mundo para melhor. Mas, também, ter um bom emprego, seu próprio negócio, talvez, e ganhar dinheiro, algo muito justo e necessário, num mundo como o nosso.
Seria bom que se atentassem para essas coisas, a molecada entre 14 e 17 anos de idade, porque a conta chega, e chega muito rápido, e vem na forma de responsabilidade para, por exemplo, sustentar uma família, cuidar dos pais ou dos avós e, necessariamente, de si mesmo, qualquer que seja a opção que faça na vida.
A vida, por sinal, é muito bela. Mas exige atenção e responsabilidade de nossa parte. E compromisso. E quem não assume compromisso, não é digno de confiança e nem de oportunidade. Portanto, é bom procurar fazer tudo o que fizer muito bem feito, meu camarada, porque é a experiência dos êxitos e das frustrações, o que nos prepara, para aproveitarmos bem a oportunidade, quando ela surgir. E ela surgirá em algum momento.
Um ótimo final de semana a todos! E até mais.