►Expectativas. Já estamos no limiar do ano de 2022. O que se espera? Podemos dar início às expectativas e o que podemos adiantar para os nossos leitores em relação ao novo ano. A pandemia da Covid-19 deixou um rastro de destruição na economia global em 2020 e uma das sequelas, sem dúvidas; a inflação que cresce em vários países. No Brasil a carestia está mais forte do que nunca e espera 10% ao ano, devido riscos internos e mais relacionados às mazelas do governo, que tenta criar uma bolsa família turbinado para ter uma plataforma eleitoral. Isso vem minando qualquer otimismo na economia, alertam especialistas.
►Projeções. O que se explica as diferentes projeções do governo para oPIB de 2022. As diferenças nas projeções do governo se devem basicamente aos fatores e que cada um se apega ao fazer os seus cálculos. O governo busca destacar a expansão do mercado de trabalho, onde as estatísticas mostram queda do emprego e que chegou a 12,6%, segundo dados mais recente do IBGE, aliada a uma expansão consistente no emprego com carteira assinada. Ainda que a criação de postos de trabalho tenha desacelerado nos últimos dois meses, o país acumula mais de 2,6 milhões de novas vagas desde o início do ano.
►Investimento. A equipe econômica também ressalta os “investimentos contratados” para o que vem, decorrentes das dezenas de ativos de infraestrutura leiloados nos últimos tempos. Em nota sobre atividade econômica publicada recentemente, a Secretaria de Política Econômica, do Ministério da Economia citou como exemplo o leilão de frequência da tecnologia 5G, que prevê quase R$40 bilhões em investimentos e os desembolsos de mais de R$ 28bilhões – dos quais R$ 12 bilhões os próximos cinco anos – que serão exigidos da compradora da empresa de saneamento Cedae, do Rio de Janeiro.
►Indicadores. Os dados de confiança indicam que, o setor industrial continuará crescendo no final de 2021 e ao longo de 2022. Nesse sentido, os indicadores da CNI (Confederação Nacional da Industria) mostram aumento das expectativas para o PIB brasileiro deve avançar no máximo 2% no ano que vem, segundo as projeções mais otimistas de bancos, consultorias e corretoras colocadas pelo Banco Central. A equipe doMinistro da Economia, Paulo Guedes, espera um pouco mais e prevê crescimento de 2,1%. Na outra ponta mais pessimistas, preveem queda do PIB de até 1%. Entre um extremo e outro, o ponto médio das expectativas aponta para um crescimento econômico de apenas 0,58% no ano que vem.
►Queda. Ainda que tenha sido causada em grande parte pela queda da agropecuária, a retração de 0,1% do PIB do terceiro trimestre – relevada no último dia 2, pelo IBGE – ampliou as incertezas. O número veio abaixo do esperado e pelo próprio governo e deu sequência em um recuo de 0,4% nos três meses anteriores, configurando o que economistas chamam de “recessão técnica”. É um cenário muito complicado, diz a economista chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte. “Parece que vencemos a pandemia, mas, as sequelas ainda continuam sendo sentidas.” Uma sequência de choques piorou as condições econômicas dizem os economistas. É esperar para ver como será o início do novo ano!