Trem
Ainda sem definição, o projeto sobre os trens “Inter cidades” que o governo de São Paulo teria dito que as tramitações estariam em andamento, porém, de concreto, nada ou quase nada se sabe a respeito. Pelo andar da carruagem (ou da locomotiva), vamos ter que esperar muito, e só quem viver, verá.
Pelas conversar de bastidores, até pelo governo João Doria Jr., o processo está em pleno desenvolvimento para o trecho ferroviário de São Paulo a Campinas e, em seguida, até Americana e, Rio Claro, fica para a posteridade. Trabalho nesse sentido foi realizado com campanhas e reuniões, inclusive com o governo paulista.
Repetição
Notícia esta que precisamos repetir sempre, até que o governo resolva a questão. As rodovias estão em condições de desespero para locomoção com o próprio carro. Lembremo-nos do tempo com o privilégio de viagem dos caminhões (carregados) de trem até as cidades de São Paulo e Santos com segurança.
Transporte dos caminhões nos trens de carga denominados “Translor”, construídos na oficina ferroviária local. Os caminhões carregados saíam desde Panorama. O caminhoneiro poderia estar na cabine do seu veículo ou num carro de passageiro acoplado na composição ferroviária com destino a São Paulo e Santos. Aonde foi parar isso? Só Deus sabe!
Saudade
Como é bom matar a saudade dos bons tempos. Lembrar-se da primeira escola, lembrando sobre os nossos primeiros passos através do Grupo Escolar, os primeiros amigos e companheiros. Muitos acontecimentos, professoras enérgicas, respeito com os nossos mestres, coleguismo entre todos que iam à escola para realmente estudar.
Memorizamos os nossos primeiros passos através das amizades durante as aulas e fora dela. Lembro-me das nossas professoras do Grupo Escolar Coronel Marcelo Schmidt, que no domingo, cinco de maio, completou 108 anos de sucesso. Lembro-me de um dos colegas que me fez torcedor do São Paulo F.C., o saudoso Pedro de Pilla Pereira. Belas lembranças!
Mestres
Não éramos só colegas, éramos amigos. Deixávamos o período escolar depois das aulas e combinávamos como íamos nos encontrar depois do almoço, depois das aulas, por volta das 12 horas. O encontro entre os colegas, quando os pais permitiam para que pudéssemos nos encontrar, era tranquilo.
Não havia motivo para que os pais ficassem “com o coração na mão” no momento em que dizíamos: vou à casa do amigo Pedro, só que tínhamos horário para voltar, muito diferente dos dias de hoje. Estudar na Escola e a tarefa exigida pelos professores (as) eram rigorosamente administrados pelos pais.
Que diferença, hein? O nosso Grupo Escolar Marcelo Schmidt (na época conhecida como Grupo Novo) acaba de completar 108 anos de existência. Parabéns a todos que por lá passaram e aos atuais responsáveis e alunos da importante Escola da Avenida Um, Rua cinco!
Elites
O Grupo Escolar surgiu no Brasil inicialmente em São Paulo em meados de 1893. Buscava-se um novo modelo de organização educacional para as elites oligárquicas no início da República e, ao mesmo tempo, ancorava uma tentativa de romper com os laços do passado imperial. Além disso, devido à industrialização, ocorria a expansão das áreas urbanas nas cidades brasileiras.
Deste modo, o Grupo Escolar passou a vigorar em prédios de arquitetura colonial, quase sempre bem localizadas próximas aos centros da cidade e o uniforme era indispensável e havia certa exigência sobre o corte de cabelos; o “chanel” foi utilizado como regra em meados de 1930 e as meninas usavam meias até o joelho. E o mais importante: os alunos iam à Escola para aprender! Hoje? Precisamos comentar?