Bullying
Os últimos acontecimentos que tem tirado o sono, principalmente dos responsáveis pelas escolas e pelos pais dos alunos, diz respeito aos trágicos eventos. A Gazeta do Povo, do ultimo dia 14/03, publica matéria interessante e que precisa, urgentemente, de reflexão séria e de providência a quem de direito, responsáveis pelas escolas, sejam estatais e particulares do nosso país. A jornalista Izabelle Barone foi feliz e de forma a colaborar com a diminuição do problema ou até acabar com abusos entre os alunos através do tal bullying, que traduzindo: é a prática de atos violentos intencionais contra uma pessoa indefesa.
Vingança
A jornalista Izabelle inicia suas considerações: evidências indicam que, aliado a outros fatores, a vingança por bullying foi um dos motivos que levou os dois alunos Guilherme, 17, e Luis Henrique, 25, a entrarem na Escola Raul Brasil, em Suzano. Ao menos oito pessoas morreram, dez ficaram feridas e os dois jovens tiraram a própria vida após a ação. Se essas ações continuam, Izabelle, não são tratadas nem pela família, nem pela escola. O resultado, por certo, será ruim, como explicam advogados especialistas no assunto, sobre os perigos do bullying prolongado, unido a outros fatores.
Lei
Agressão verbal, apelidos pejorativos e, até mesmo, agressões físicas – são os grandes problemas. A lei antibullying nº 13.185/2015, além disso, reforça a necessidade de se tratar esse tema atentamente. “Dentro da escola, muitas vezes, essas agressões verbais que têm forma de apelidos são tratadas como brincadeira, minimizadas. Mas elas podem ser mais perigosas do que uma agressão física”, explica a jornalista Izabelle. “Geralmente, educadores não explicam isso. Tratam os apelidos como brincadeira e só dão atenção às agressões físicas, que são a forma mais perceptível, mas não as mais frequentes”.
Medidas
Continuando com o seu posicionamento sobe o caso, a jornalista, acrescenta: há uma politica de “acobertar”, “abrandar” a situação. “Às vezes, há um protecionismo” corporativo, a escola tende a dizer que foi um problema da vítima, que é algo passageiro ou “é assim mesmo”, defende o advogado especialista no assunto, Alexandre Saldanha, contatado pela Izabelle, que conclui: “não adianta adotar medidas insuficientes só para aliviar a responsabilidade civil como instituição”. A escola é responsável pelo bem-estar físico dos alunos enquanto eles estiverem sob sua guarda.
Respeito
Na situação atual, como que a escola poderá ser responsável pelo bem-estar físico dos alunos, se não há respeito ao professor? No último boletim do CPP do mês corrente, o comentário da professora Lorena Paoleri Pancera escreve justamente sobre o assunto: respeito aos Professores condição “Sine qua non” – (extremamente importante, essencial). Num dos trechos da sua explanação, a professora esclarece que, numa pesquisa em 2018, consta que o professor brasileiro é um dos mais agredidos e xingados, chegando ao ponto de agressão física com todas as letras e fatos, lamentavelmente!