Embora o número de óbitos da Covid-19 tenha tido uma queda até certo ponto considerável, não significa que estejamos livres da contaminação da doença, até porque não se tem uma certeza absoluta de que a pandemia, aos poucos, tome rumos de extinção no Brasil e numa boa parte do mundo.
A Covid-19, de acordo com o relato dos especialistas do setor de saúde, é causada pelo novo coronavírus e tem como principais sintomas: febre, cansaço e tosse seca, além de outros, como congestão nasal, dor de cabeça e dor de garganta, dentro desse contexto geral da contaminação.
Entretanto, o que se vê atualmente é um grande número de pessoas participando de eventos de toda a natureza sem o uso de máscaras como se nada estivesse acontecendo, além da pouca distância entre uma pessoa e outra, o que vem se consolidar na falta de cuidados necessários, apesar de recomendados pelas autoridades sanitárias.
Para ilustrar mais ainda esta situação, tivemos a oportunidade de presenciar, àqueles que estão ligados ao futebol, o confronto entre Corinthians e Chapecoense, na última segunda-feira, com a arena totalmente lotada com torcedores se espremendo uns contra outros numa demonstração de que a pandemia não mais existe e não está mais havendo perigo da doença infecciosa.
Não podemos deixar de ressaltar o fato de que os que tiveram alta hospitalar estejam fora de perigo, porque não se sabe se o vírus, de fato, os deixou em paz e livres de uma forma definitiva, dado que certas doenças são ingratas e podem voltar a se manifestar nessas pessoas que conseguiram a auréola da vitória e com os aplausos dos enfermeiros e médicos que os assistiram.
Além do que narramos até aqui, no Brasil, embora haja à disposição dos que não tomaram a terceira dose de vacinação, os que tomaram a segunda, milhares não compareceram aos locais de aplicação como reforço da segunda dose, diante do otimismo exagerado de que não mais haverá perigo de contrair o vírus dessa terrível doença jamais vista nos dias atuais.
Dessa forma, os especialistas recomendam cuidados necessários e as precauções, visando, efetivamente, a adoção de higiene absoluta com o uso de máscaras e álcool em gel.
O uso desses dois recursos é uma forma de se evitar contatos próximos entre uma pessoa e outra em certos locais, mas não é o que estamos observando em alguns lugares de lazer, onde as pessoas se sentem à vontade, principalmente, em clubes de dança onde os participantes se sentem convictos de que a doença disse um “adeus” e se despediu deles.
Milhares de pessoas que foram vítimas da doença conseguiram dar um drible nela, porém, enfrentam dificuldades para o enfrentamento do dia a dia, principalmente no que tange aos alimentos básicos.
Mesmo com o auxílio-emergencial, muitas não conseguem pôr o pão à mesa de uma forma mais eficiente com a elevação dos preços que oscila na comparação entre um estabelecimento e outro, o que vem caracterizar crime contra a economia popular.
Tal fato respinga na própria economia do país, apesar de ser considerado o maior produtor de grãos tais como soja, milho, arroz e feijão, mas uma boa parte desses produtos é exportada, sobrando apenas 30% ou 40% para consumo, porém, os atravessadores elevam o preço ao patamar máximo aos consumidores com prejuízo à classe de baixa renda, exceção aos privilegiados de poder aquisitivo mais elevado.
Finalmente, recomendam também as autoridades sanitárias cuidados redobrados, não só com a higiene como com a própria alimentação, adotando critérios que favoreçam essa condição alimentar para o bem de todos que assim procedem.