Pesquisadores de SP desenvolvem testes rápidos para detecção
Cientistas no Estado de São Paulo estão desenvolvendo testes rápidos e baratos para ampliar a capacidade de diagnosticar a COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus. As iniciativas utilizam diversas estratégias para detectar o vírus ou os anticorpos gerados pelo organismo para combatê-lo.
O objetivo é identificar com precisão quem está infectado e também aqueles que já tiveram a doença, mesmo que de forma assintomática, e que, em teoria, estariam imunizados. Algumas dessas iniciativas de testes rápidos para o novo coronavírus são desdobramentos de pesquisas anteriores para a detecção de infecções por zika, dengue ou outras doenças virais e que agora recebem nova modelagem para a detecção da COVID-19.
“Precisamos considerar que a expectativa é de que a epidemia dure um tempo ainda. É possível que tenhamos outras ondas de infecção e é essencial contar com diferentes tipos de testes para ter dados epidemiológicos e também planejar medidas de isolamento social e de liberação de pessoa para o trabalho.
Ao aumentar a testagem, é possível identificar casos leves, graves e quem está curado, além daqueles que já foram infectados e não sabem que tiveram a doença”, diz à Agência Fapesp Edison Durigon, professor do Instituto de Biociências (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), que tem realizado várias pesquisas relacionadas ao vírus.
No ICB-USP, pesquisadores estão desenvolvendo testes de tira (fitas semelhantes às do teste de gravidez) para detectar, em 15 minutos, se o vírus causador da COVID-19 está na secreção do nariz ou da garganta do indivíduo.
Secretaria da Agricultura entrega alimentos
A Secretaria da Agricultura efetuou reutilizável com maior proteção durante esta semana a arrecadação de alimentos, verduras, legumes e máscaras para doações a famílias carentes do município de Rio Claro.
Nessa sexta- -feira (17), foi efetuada a entrega com liderança do Secretário da Agricultura, Emílio Cerri: “Hoje me sinto completamente realizado, pois, em companhia da minha esposa, equipe e com as doações dos feirantes, produtores rurais e a equipe da Mariquinha, conseguimos fazer uma manhã solidária e ajudar uma parte da população que mais precisa”.
Uma parte dos alimentos foi doada à Igreja Nossa Senhora Aparecida e será distribuída pelo Padre Renato. Também foram distribuídos alimentos nos bairros Panorama, Novo Wenzel e no Arco Íris.
O secretário Emilio Cerri ressalta ainda que “é neste momento que devemos nos unir em prol da União e solidariedade. Nada mais gratificante do que fazer o bem ao próximo e nos manter na corrente do bem”.
Startup desenvolve máscara reutilizável com maior proteção
A startup paulista Nanox desenvolveu, em parceria com a indústria de plásticos Elka, uma máscara reutilizável que promete conferir maior nível de proteção contra a contaminação pelo novo coronavírus, causador da doença COVID-19.
O equipamento é feito com um polímero flexível – semelhante a uma borracha –, moldável aos contornos do rosto e com micropartículas à base de sílica e prata, incorporadas à superfície do material. Desenvolvidas por meio de projetos apoiados pelo Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, as partículas têm propriedades antimicrobianas.
“As micropartículas de prata e sílica aumentam o nível de proteção ao impedir a presença na máscara de fungos e bactérias, que podem facilitar a adesão e a proliferação do novo coronavírus na superfície de materiais”, diz à Agência Fapesp Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox.
A fim de garantir a proteção contra o vírus, a máscara é totalmente esterilizável por meio da lavagem com água e sabão antes e após o uso. Para proteger as vias respiratórias, o equipamento de proteção individual possui dois filtros descartáveis do tipo PFF2, similares ao do tipo N95 presente nas máscaras usadas atualmente pelos profissionais de saúde.
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