Casa Espírita mantém departamento de assistência social em atividade
A Casa Espírita Fraternidade de Rio Claro, através do seu Departamento de Assistência Social continua assistindo mensalmente 25 famílias carentes, com a doação de cesta básica de alimentos.
Pessoas e empresas que quiserem somar esforços nessa tarefa do bem, podem obter mais informações com os diretores Valter e Cândida Martinez, através dos fones: 3523-4556 ou 9-8823-6844, ou ainda com Fátima Ferreira no fone 9-9458-7795, em qualquer horário.
A Casa Espírita Fraternidade, que neste ano completará 26 anos de fundação, está localizada à Rua M-8 No. 622, Parque das Indústrias, com avenidas M-23 e M-25.
No momento, atendendo às determinações das autoridades sanitárias, está com suas atividades doutrinárias temporariamente suspensas. A diretoria, porém, informa, que a página da Casa Espírita Fraternidade de Rio Claro, no Facebook, é atualizada diariamente, com o compartilhamento de mensagens e vídeos de teor espírita, aos quais todos os interessados podem ter acesso.
Empresa paulista desenvolve tecido capaz de eliminar novo coronavírus por contato
Pesquisadores da empresa paulista Nanox, apoiada pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), desenvolveram um tecido com micropartículas de prata na superfície que demonstrou ser capaz de inativar o coronavírus SARS-CoV-2. Em testes de laboratório, o material foi capaz de eliminar 99,9% da quantidade do vírus após dois minutos de contato.
O desenvolvimento do material teve a colaboração de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), da Universitat Jaume I, da Espanha, e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.
“Já entramos com o pedido de depósito de patente da tecnologia e temos parcerias com duas tecelagens no Brasil que irão utilizá-la para a fabricação de máscaras de proteção e roupas hospitalares”, diz à Agência FAPESP Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox.
O tecido é composto por uma mistura de poliéster e de algodão (polycotton) e contém dois tipos de micropartículas de prata impregnadas na superfície por meio de um processo de imersão, seguido de secagem e fixação, chamado pad-dry-cure.
A Nanox já fornecia para indústrias têxteis e de diversos outros segmentos essas micropartículas, que apresentam atividade antibacteriana e fungicida, e em tecidos evitam a proliferação de fungos e bactérias causadoras de maus odores.
Com o surgimento do novo coronavírus e a chegada da pandemia no Brasil, os pesquisadores da empresa tiveram a ideia de avaliar se esses materiais também eram capazes de inativar o SARS-CoV-2, uma vez que já havia sido demonstrado em trabalhos científicos a ação contra alguns tipos de vírus.
Para realizar os ensaios, a empresa se associou a pesquisadores do ICB-USP, que conseguiram logo no início da epidemia no Brasil isolar e cultivar em laboratório o SARS-CoV-2 obtido dos dois primeiros pacientes brasileiros diagnosticados com a doença. Amostras de tecido com e sem micropartículas de prata incorporadas na superfície foram caracterizadas por pesquisadores da Universitat Jaume I e do CDMF por espectroscopia e colocadas em tubos contendo uma solução com grandes quantidades de SARS-CoV-2, crescidos em células.
As amostras foram mantidas em contato direto com os vírus em intervalos de tempo diferentes, de dois e cinco minutos, para avaliar a atividade antiviral. Os experimentos foram feitos duas vezes, em dois dias diferentes e por dois grupos diferentes de pesquisadores, de modo que a análise dos resultados fosse feita de forma cega.
Os resultados das análises por quantificação do material genético viral por PCR indicaram que as amostras de tecido com diferentes micropartículas de prata incorporadas na superfície inativaram 99,9% das cópias do novo coronavírus presentes nas células após dois e cinco minutos de contato.
Foto: Divulgação