São Paulo ultrapassa 600 mil testes de coronavírus e mira triplicar checagem
O Governo de São Paulo confirmou na terça-feira (16) que já foram realizados em todo o estado pouco mais de 602 mil testes para identificação do coronavírus em pacientes com suspeita de COVID-19. A meta para as próximas semanas é ampliar ainda mais o número de exames e triplicar o volume de diagnósticos em todo o território estadual.
A Secretaria da Saúde confirmou 602.384 exames realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e por laboratórios e hospitais privados. Até o dia 15, foram testados 525.666 pacientes com sintomas leves de síndromes gripais e outras 76.718 pessoas internadas com suspeita de COVID-19. São Paulo registrava 181.460 casos confirmados da doença até a última segunda (15).
A testagem em massa é um dos mecanismos mais importantes para reduzir a velocidade de contágio do coronavírus. Assim que o paciente é diagnosticado como caso positivo, ele é isolado e também há monitoramento das pessoas com quem teve contato, permitindo a checagem de novos casos suspeitos com o surgimento de sintomas como tosse seca, febre e falta de ar.
Campanha arrecada alimentos para profissionais eventuais
A campanha de arrecadação de cestas básicas para as eventuais da educação teve início com uma ação realizada pelo Coletivo “Professores pela Educação”. Nos meses de abril e maio foram entregues cerca de 517 cestas num total de 8 toneladas de alimentos.
A partir de junho, a campanha passou a ser administrada por uma equipe de profissionais de eventuais, para atender profissionais que não estão atuando e tiveram seus contratos cancelados pela prefeitura, muitas enfrentam dificuldades.
As organizadoras estão recebendo as doações que serão entregues para as colegas em situação mais vulnerável. Para doações entre em contato com Edivania pelo telefone: 9.7137-4242
São Paulo vai produzir vacina contra o novo coronavírus
O governador de São Paulo, João Doria, anunciou que São Paulo vai produzir uma vacina contra o novo coronavírus. Isso será possível por uma parceria firmada entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac Biotech. A vacina é inativada, ou seja, contém apenas fragmentos do vírus mortos ou com baixa atividade. Com a aplicação da dose, o sistema imunológico passaria a produzir anticorpos contra o agente causador da covid-19.
“Hoje é um dia histórico para São Paulo e para o Brasil, assim como para a ciência mundial. O Instituto Butantan fechou acordo de tecnologia com a gigante farmacêutica Sinovac Biotech para a produção de vacina contra o coronavírus”, falou João Doria, governador de São Paulo. “Essa vacina do Instituto Butantan é das mais avançadas contra o coronavírus. E estudos indicam que ela estará disponível no primeiro semestre do próximo ano, ou seja, até junho do próximo ano. Com essa vacina poderemos imunizar milhões de brasileiros”, acrescentou.
A vacina, chamada de CoronaVac, está em fase adiantada de testes. Ela já está na terceira etapa, chamada clínica, de testagem em humanos. “Um coronavírus é introduzido em uma célula do tipo Vero. Essa célula é cultivada em laboratório. O vírus se multiplica. No final, o vírus é inativado e incorporado na vacina, que será aplicado na população”, explicou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan. O investimento do Instituto Butantan para os estudos nessa fase clínica é de R$ 85 milhões.
Segundo Dimas, há no mundo hoje 136 vacinas contra o novo coronavírus em desenvolvimento, mas apenas dez delas atingiram a etapa de estudos clínicos. Três estão em fases ainda mais adiantadas de testes e a CoronaVac é uma delas.
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