Fundação CASA e parceiros distribuem 525 cestas básicas para famílias em vulnerabilidade
A Fundação CASA vai doar 525 cestas básicas para famílias de adolescentes atendidos na Instituição, tanto na capital (que também receberão cartões alimentação) quanto no interior, que estejam em situação de vulnerabilidade social causada pela pandemia da COVID-19. A Fundação conta com o apoio da Associação HURRA! e do conselho gestor do CASA Nelson Mandela, em Bauru, na ação solidária.
A maioria dos mantimentos será entregue em estruturas da Instituição nas cidades de São Paulo e Bauru na próxima semana, entre os dias 08 e 12 de junho. O objetivo é auxiliar os familiares que não estão conseguindo obter renda por conta do isolamento social, que é importante para evitar a propagação do novo coronavírus. Na Fundação CASA, a Associação HURRA ensina o rúgbi para mais de 300 adolescentes e tem como foco utilizar o esporte como meio para transformação dos indivíduos.
Cantora de Rio Claro Biahh Cavalcante realiza Live Solidária
Nesta quarta-feira (10), às 20 horas, será realizada Live Solidária com a cantora Biahh Cavalcante, no House Studio, onde ela gravou suas músicas autorais, e será transmitido pela página da cantora. As doações de leite e agasalho serão destinadas à Pastoral da Criança da Capela da Nossa Senhora do Rosário. Durante a transmissão da Live estará na tela o contato para fazer a doação. A apresentação será de Sertaneja/Country. Biahh Cavalcante também cantará canções da dupla Maiara & Maraisa, Shania Twain (internacional), sertanejo raiz e músicas autorais. A música de trabalho da cantora “Primeira da lista” fará parte do repertório variado.
Live Beneficente levou muito samba e pagode com Charlles Douglas
Na tarde do domingo (7) mais uma iniciativa foi realizada para ajudar ao próximo durante este momento de pandemia em que muitas pessoas estão sem poder atuar em suas funções. A Live Pagode do Charllão foi transmitida pelo canal do cantor de Rio Claro. “Tivemos a intenção para ajudar a classe dos músicos que infelizmente foi muito afetada. Então ajudar pessoas em geral com cobertores e mantimentos e os músicos que estavam na live. É uma forma de ter um cachê, uma renda. Além de levar entretenimento e diversão.”, declarou Charles ao Diário do Rio Claro.
USP: Vacina em spray, com aplicação no nariz, será testada contra a COVID-19
Uma vacina por spray nasal é a nova aposta da Universidade de São Paulo (USP) contra a COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus. O modelo de imunização, já testado em camundongos contra hepatite B, foi redirecionado para tentar frear a disseminação do vírus SARS-Cov-2. A equipe, coordenada pelo médico veterinário Marco Antonio Stephano, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, desenvolveu uma nanopartícula a partir de uma substância natural. Dentro dela, foi colocada uma proteína do vírus.
Uma vez administrada, dentro das narinas, espera-se que o corpo produza a IgA secretora – anticorpos presentes na saliva, na lágrima, no colostro e em superfícies do trato respiratório, intestino e útero. “Além de inibir a entrada do patógeno na célula, a vacina impedirá a colonização deles no local da aplicação”, explica Stephano ao Jornal da Usp. A nanopartícula criada pelos pesquisadores possui propriedade muco-adesiva, ou seja, permite que o material permaneça nas narinas de 3 a 4 horas até ser absorvido pelo organismo e ativar a resposta imune. Essa especificidade impede, também, que o antígeno seja expelido pelo organismo por meio de espirros.
Via de imunização
A imunoglobulina A (IgA) é um anticorpo produzido por plasmócitos – células de defesa diferenciadas a partir dos linfócitos B – quando há um agente invasor, juntamente com outras imunogloblinas, como a IgG. Já a IGA secretora (sIgA) é a imunoglobulina A presente nas secreções e superfícies dos organismos e, devido ao componente secretor, tem a capacidade de atravessar as membranas das mucosas. Desta forma, a IgAs torna-se o primeiro anticorpo a neutralizar o vírus. Stephano trabalha no desenvolvimento de modelos vacinais na USP desde 2009.
O primeiro foi desenhado para imunizar filhotes de cães contra a parvovirose. “Pensamos nos animais que ficam desprotegidos do desmame até a primeira dose da vacina injetável v8, aplicada aos 40 dias de vida”, diz o veterinário. Logo depois, um aluno de doutorado procurou o pesquisador com a ideia de produzir uma vacina contra a hepatite B. “Testamos em camundongos e, depois de 15 dias, eles estavam imunizados”, comemora. A tecnologia serviu de base para o desenvolvimento da vacina contra a COVID-19. Stephano destaca que os protótipos devem ficar prontos em três meses, quando será possível iniciar os testes em animais.
Fotos: Divulgação