Butantan vai exportar vacinas contra a gripe para países asiáticos
O Instituto Butantan vai exportar 500 mil doses da vacina contra a gripe (influenza) para países asiáticos, a pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS). A informação foi dada ontem (28) pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
O acordo comercial é inédito, já que o Instituto Butantan não exportava as vacinas que produz. “São Paulo exporta, pela primeira vez na história, 550 mil doses da vacina contra a gripe para países asiáticos. É a primeira vez que isso acontece nos 119 anos do Instituto Butantan. A Organização Mundial da Saúde solicitou vacinas para a Mongólia e para as Filipinas”, disse o governador de São Paulo, João Doria.
A ação ainda está em fase final de tratativas entre o Butantan e a OMS. Mas, se for viabilizado, o acordo prevê a destinação de 300 mil doses para a Mongólia e 250 mil doses para as Filipinas.
Whirlpool doa ventiladores pulmonares
Com a pandemia do novo Coronavírus, a Whirlpool, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, implementou diversas medidas para garantir a saúde e segurança de seus colaboradores, além de prestar assistência às comunidades onde está inserida. Na última semana, foram doados 3 ventiladores pulmonares para a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro que destinará ao hospital de campanha da cidade.
“Dentro do cenário que vivemos e alinhados aos nossos valores, entendemos que nossa responsabilidade vai além das atividades do nosso negócio. Como uma empresa presente no cotidiano de milhares de brasileiros, olhamos à nossa volta para entender como aumentar nossa contribuição. Entre as nossas ações sociais, que já somam R$5 milhões, as iniciativas que visam o aumento da disponibilidade de respiradores para as comunidades são fundamentais”, comenta João Carlos Brega, presidente da Whirlpool na América Latina.
Em outras frentes de respiradores, a partir da união da experiência em inovação, desenvolvimento de produtos, expertise em produção e cadeia de fornecedores, embasada na metodologia WCM – Manufatura de Classe Mundial -, a companhia vem atuando em conjunto com instituições públicas e privadas. Em Joinville, um projeto em parceria com a FIESC e o SENAI já entregou mais de 60 aparelhos consertados. Intermediada também pelo SENAI, a Whirlpool contribuiu com sua expertise para que a Novitech Equipamentos Médicos, empresa especializada no desenvolvimento de respiradores artificiais, aumentasse sua capacidade de produção em 2.500%, em pouco mais de um mês de cooperação.
Ao todo, a Whirlpool já doou mais de 600 produtos, mais de 5 mil cestas básicas e de higiene, mais de 230 mil máscaras de pano, cirúrgicas e face shields, este último tipo sendo produzido nas unidades fabris da companhia, além de aportes financeiros a hospitais e instituições sociais.
Bloco Prosul chega a acordo que busca garantir acesso a vacinas
O bloco de países sul-americanos Prosul chegou a um acordo nessa quinta-feira (27) para compartilhar informação e coordenar um processo a fim de garantir o acesso a vacinas contra o novo coronavírus, no momento em que a pandemia atinge com força a região e há uma corrida global para desenvolver um imunizante.
O acordo foi anunciado pelo chanceler chileno, Andrés Allamand, depois de uma reunião virtual entre presidentes e chanceleres do bloco, que atualmente é presidido pelo Chile e reúne também a Argentina, o Brasil, a Colômbia, o Paraguai, Peru, Equador e a Guiana.
Hospital terá laboratório exclusivo para casos de reinfecção
O Hospital das Clínicas de São Paulo está investigando sete casos de pacientes suspeitos de terem se reinfectado pelo novo coronavírus. Segundo a instituição, vinculada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), um ambulatório foi separado exclusivamente para acompanhar esses possíveis casos.
De acordo com o hospital, os sintomas e testes positivos em dois períodos distintos, apresentados pelos pacientes, podem ser explicados por uma segunda infecção, mas causada por um vírus diferente, como o da gripe. No entanto, fragmentos inativos do novo coronavírus, remanescentes da primeira infecção, podem ter feito o teste dar positivo. Também podem ser explicados pela longa permanência do novo coronavírus no corpo, com período de inatividade e posterior reativação, ou mesmo por uma possível reinfecção de covid-19.