Estado de São Paulo registra nova queda de mortes por coronavírus
O Secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, anunciou nessa segunda-feira (17) que o estado de São Paulo registrou queda de 1% no número de óbitos por coronavírus entre os dias 9 e 15 de agosto em comparação com a semana anterior, de 2 a 8 de agosto.
A queda de óbitos ocorreu mesmo com a modificação da diretriz do Ministério da Saúde para confirmação de casos e óbitos, que passou a incluir o método de análise clínica e diagnóstico por exames de imagem, mesmo sem análise laboratorial. Essa alteração resultou no acréscimo de 221 mortes que aconteceram no decorrer da pandemia e foram inseridas em boletim da última semana.
“Sem essa inserção, teríamos o menor índice de número de óbitos no estado em relação às semanas anteriores, com níveis muito semelhantes à 24ª semana epidemiológica, mostrando dessa forma um controle da pandemia no estado”, disse o Secretário. Foram registrados 16 óbitos a menos. Na semana passada houve 1.764 mortes e, na semana anterior, 1.780 óbitos.
A Região Metropolitana de São Paulo, sem a capital, teve uma queda de 4% no número de óbitos. A redução ocorre também no interior e na Baixada Santista, com queda de 5%. Todos os municípios mantém uma taxa de ocupação de leitos de UTI menor do que 80%. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 57,4% no estado e de 55,5% na Grande São Paulo.
Plano SP preservou 318 mil empregos na pandemia, aponta estudo da Fipe
O Vice-Governador Rodrigo Garcia apresentou na segunda-feira (17) um estudo da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) que aponta que o Plano São Paulo de enfrentamento ao coronavírus e retomada gradual da atividade econômica preservou 318 mil empregos desde o início de junho. A Fipe é um órgão de apoio institucional da USP (Universidade de São Paulo)
“Um dos grandes objetivos do Plano São Paulo é que pudéssemos ter uma convivência inteligente com a pandemia do coronavírus, que iria nos permitir a preservação de empregos e a volta gradativa das atividades econômicas. O estudo da Fipe demonstra, em números, que esse objetivo foi alcançado. O estudo comprova relação direta entre as mudanças de fase do Plano São Paulo com o aumento da atividade econômica e a preservação de vagas de trabalho”, disse o Vice-Governador.
A pesquisa foi liderada pelo economista Eduardo Haddad, que também integra o Conselho Econômico que assessora o Governo de São Paulo durante a pandemia. Os dados foram detalhados por Ana Carla Abrão, que é a Coordenadora do Conselho Econômico. “O estudo aponta quantos empregos teriam sido perdidos se mantivéssemos o nível de atividade econômica referente à fase vermelha”, explicou.
Segundo o levantamento, os 318 mil empregos preservados pelo Plano São Paulo estão, em sua maioria, entre os trabalhadores formais. A estratégia de reaberturas regionais e faseadas da atividade econômica de acordo com a evolução da pandemia garantiu mais empregos entre trabalhadores com menos escolaridade e menor renda, que são justamente os mais vulneráveis em um cenário de retração.
Do total apontado pela pesquisa, 69,4% das vagas mantidas pelo Plano São Paulo são de trabalhadores com carteira assinada, enquanto 30,6% são informais. Dos 318 mil postos de trabalho, 54,8% são ocupados por homens, e 45,2% por mulheres.
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