Uma vitória diante da Suíça nesta segunda-feira (28), às 13 horas (Brasília), no estádio 974 em Doha, garante a seleção brasileira nas oitavas de final da Copa do Mundo 2022 que está sendo disputada no Catar.
Será o encontro de líderes por pontos ganhos do Grupo G da competição. A Suíça venceu na estreia a seleção de Camarões por 1×0 e também soma 3 pontos.
O técnico Tite não poderá contar com o atacante Neymar e o lateral direito Danilo, ambos lesionados. Para o lugar de Neymar, as opções são o atacante Rodrigo, parceiro de Vinicius Jr no Real Madrid, e Lucas Paquetá que, caso seja o escolhido, jogaria mais recuado em relação a Neymar e teria a função de construir as jogadas de meio-campo do Brasil.
Problema maior para o técnico Tite está mesmo na lateral direita. Ele tem o veterano Daniel Alves que não joga uma partida oficial há mais de dois meses, e o zagueiro Éder Militão para substituir a Danilo. Caso opte por Militão corre o risco de um zagueiro não se adaptar à posição de lateral diante de um adversário que, certamente, não irá propor o jogo mas atuar em cima dos erros do time brasileiro.
De todo modo, o Brasil pode ser apontado como favorito diante da Suíça que, por ser um time mais limitado tecnicamente, não deve impor tanta resistência quanta a Sérvia no jogo de estreia.
Olho neles!
Discreta e eficiente. A Suíça, adversária do Brasil na fase de grupos da Copa do Mundo 2022, costuma ser pedra no sapato das equipes que cruzam seu caminho em suas 11 participações em mundiais. O Brasil que o diga. Nas duas vezes em que enfrentou a Suíça em Copas do Mundo, a seleção brasileira não passou de um empate. Foi assim em 1950 (2×2) e em 2018 (1×1).
Se não fascina pelo futebol nada vistoso, embora disciplinado taticamente, a seleção suíça coleciona números bastante interessantes. Em 2006, por exemplo, na Copa disputada na Alemanha, foi eliminada sem sofrer gols. E quatro anos depois, conseguiu bater o recorde de minutos daquele mundial sem tomar gols.
Participações em Copas do Mundo
Suas melhores participações em Copas do Mundo foram nos anos de 1934 na Itália, em 1938 na França, e em 1954 quando sediou a disputa. Nessas ocasiões, a Suíça avançou até a fase quartas de final.
Ao longo da história, a seleção do país localizado na região central da Europa e famosa por seus queijos e relógios, já disputou 33 jogos, venceu 11, empatou 6 e perdeu 16.
Destaques do time
A atual seleção Suíça tem como destaques o goleiro Yann Sommer, 33 anos, que defende o Borussia Mönchengladbach da Alemanha. O atleta, porém, se machucou recentemente e passou a ser dúvida para o Mundial.
Além dele, o volante Granit Shaka, 30 anos, que já fez 106 jogos pela seleção helvética e já marcou 12 gols, chama a atenção. Outro jogador que desperta interesse na seleção Suíça é o atacante Noah Okafor, 22 anos, que atua no RB Salzburg. Revelado pelo Basel FC tem como principais características, o drible e a velocidade.
Despachou Itália nas Eliminatórias
Para chegar ao Mundial do Catar, a seleção suíça deixou para trás a poderosa Itália e passou de maneira invicta pelas eliminatórias europeias, com 5 vitórias, 3 empates e nenhuma derrota, no disputado Grupo C, que ainda tinha Bulgária, Lituânia e Irlanda do Norte.
Por Geraldo Costa Jr. / Foto: Lucas Figueiredo/CBF