Quem é Judas?!
O meu amigo jornalista Jorge Neves publicou um texto com uma foto no Facebook, que acabou sendo um assunto interessante.
A postagem do Jorginho foi a seguinte: “Por gentileza, gostaria que meus amigos do face me ajudassem com informações sobre esse outdoor na Av.7 na passagem de nível da ferrovia (centro da cidade). Qual é a conotação: religiosa ou política?
Qual é a origem…Quem colocou?” O assunto seria abordado em seu programa de rádio. A frase do outdoor é a seguinte: “O Judas está entre nós.
Pense nisso”.
Alguns acham que a conotação é religiosa. Outros acham que seja política, já que teoricamente as igrejas não teriam dinheiro para gastar com esse tipo de coisa, já que não é um serviço de custo baixo.
Há quem acha que seja de cunho político e pergunta: “Quem será o Judas?” O meu amigo Daniel Carrilo diz haver muitos. E, que no meio, um apontar o outro seria o mesmo que estar na frente do espelho.
Ele mesmo enumera alguns casos de típica traição na política:
a) Não terceirização do DAAE e logo em seguida entregar metade da autarquia em uma PPP.
b) Houve o caso do “rompimento da PPP”. Que segundo o mesmo munícipe, os deuses do Olimpo deram um amansa gato “nus cumpanhero”…
c) E há pendência também com o cancelamento da taxa de iluminação pública…
Portanto, a reflexão nos leva a concluir que haja muitos Judas por aí.
Outro internauta conclui que se a conotação teve um viés político, gastou-se dinheiro à toa, já que, segundo ele, a comunicação não chegou a lugar nenhum. Por esse motivo, a publicação, no pensamento dele, teve um fundo religioso.
Eu, particularmente, nem imagino quem possa ter sido o autor da ideia. Poderia ser tanto política ou até um recadinho simples à sociedade.
Religiosa? Talvez.
Enfim, onde é que não existe um Judas? No nosso cotidiano, topamos sempre com um “amigo” traidor.
Na política, não há muito o que se comentar. Basta olharmos o dia a dia político de qualquer cidade brasileira. Acima, já citamos alguns casos acontecidos em Rio Claro. Mais recentemente, parte do nosso legislativo deu um salvo conduto a um vereador que fora condenado em primeira instância por ficar com parte do dinheiro de duas de suas ex-assessoras. Há pouco tempo, a população, quase que em sua unanimidade, era contrária ao aumento de cadeiras em nosso legislativo. Mas elevaram para 19 o número delas. Melhorou? Se sim, ninguém sabe ninguém viu.
Enquanto procuramos um Judas em Rio Claro, na cidade de Leme os vereadores derrubam de 17 para 13 as cadeiras no legislativo local…