Novidade?! Nenhuma…
Que nós sabemos que existe há muito tempo nos legislativos e nos executivos brasileiros o tal “Rachid” ou “Rachadinha”, sabemos. Mas, sempre dissemos que tudo era muito bem feito e que para se provar, só se alguém que tivesse sido “coagido” a fazer parte da “falcatrua” viesse a público e denunciasse. E foi o que aconteceu em Rio Claro. Eu, particularmente, não acreditava que um dia alguém criasse coragem e fizesse o que as duas ex-assessoras do vereador Paulo Guedes fizeram.
O vereador deverá recorrer, já que é um direito constitucional dele. Mas vemos a situação do vereador se complicar, e muito. A não ser que ele consiga provar que está na constituição federal a legalidade desse ato, que, se comprovado, para mim, é um crime de corrupção e de roubo de dinheiro público. Porém, é preciso, ainda, esperar pelo andamento na justiça. Aguardemos, então…
É “só” provar…
O presidente Jair Bolsonaro se manifestou nessa quarta (23), em entrevista à agência norte-americana Bloomberg em Davos, na Suíça, sobre as suspeitas envolvendo o filho, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o ex-assessor dele, Fabrício Queiroz.
Segundo o UOL, Bolsonaro afirmou que Flávio “terá que pagar o preço” se ficar provada alguma irregularidade. “Se por acaso ele errou e isso for provado, eu me arrependo como pai, mas ele terá que pagar por essas ações que não podemos aceitar”.
Sabe-se que é muito difícil provar o tal “Rachid”, a não ser que haja alguém que se viu obrigado a devolver dinheiro ao deputado aparecer para acusar e testemunhar tal “falcatrua”, tão comum nos legislativos brasileiros. Foi o que aconteceu em Rio Claro…
Tem caroço nesse angu…
A renúncia de Jean Wyllys ao mandato de deputado federal, do qual foi reeleito com APENAS 24 mil votos, está, no mínimo, muito mal explicada. Jean Wyllys pode ter inúmeros defeitos, mas covarde ele nunca se mostrou. Estar no meio político selvagem como é a política praticada no Brasil, sem distinção de cor partidária, é sempre estar sujeito a constantes ameaças de morte.
Como disse um deputado em uma live no Youtube: “se ele estiver cumprindo a promessa que fez de que se Bolsonaro fosse eleito ele iria embora do país, ótimo, está demonstrando que tem palavra. Mas cumprir a palavra empenhada não parece ser, também, um forte dos políticos brasileiros. Já há inúmeras “estórias” (por enquanto) colocadas nas redes sociais para explicar essa desistência do deputado.
Há quem diga que em fevereiro não haverá mais a famigerada “imunidade parlamentar”, e que a Polícia Federal estaria bem próxima de descobrir o financiador do Adélio Bispo, aquele que esfaqueou Bolsonaro. Outra versão nas mídias sociais é a de que a esquerda estaria blefando e que o fato seria apenas para levantar uma bandeira homofóbica contra o atual governo brasileiro.
Eu, realmente, não estou entendendo essa renúncia do deputado do PSOL, mas por tudo que conhecemos da esquerda radical, só podemos dizer que há caroço nesse angu. Disso, não tenham dúvidas…