Falta do que fazer…
Juro que eu sempre acredito que as baboseiras que saem do Legislativo Rio-clarense chegaram ao fim. Mas os “Nobres” cismam em me desmentir. Agora, o vereador Andreeta filho inventou criar no município o “Dia do Professor de Zumba”. Não, não é brincadeira, não, o projeto foi colocado na ordem do dia da sessão da última segunda-feira (12)! Para justificar o projeto, o vereador escreveu que “referido projeto tem como objetivo valorizar os professores de zumba do nosso município, já que o ritmo contagiante a cada dia vem conquistando as pessoas que querem uma vida mais saudável”.
Olha só, nada contra o professor de zumba, que já pode comemorar o “Dia do Profissional de Educação Física”, em 1º de setembro, Dia do Professor, em 15 de Outubro. Ou seja, se a moda pega, vão arrumar, em breve, o dia do Professor de Português, de Matemática, etc, etc e etc. Ah, não dá, né? Enquanto isso, os estabelecimentos comerciais vão ocupando nossas calçadas e até ruas com mesas e cadeiras, colocando em risco a integridade física de quem frequenta esses locais; munícipes ainda enfrentam filas enormes para conseguir uma consulta, uma cirurgia, um exame… e os vereadores de braços cruzados e olhos vendados. Bota ridículo nisso…
A ideia é boa…
Representatividade é isso aí que o Luciano Bonsucesso está tentando fazer. Pegou uma Kombi, personalizou a mesma e a transformou em seu gabinete itinerante. Bom, a ideia foi excelente, ir atrás do munícipe para saber das suas necessidades é muito interessante. Mas, se esse serviço servir apenas para fazer requerimentos e indicações para tapar buracos, pintar sinalização no asfalto ou cortar mato alto, se transformará em apenas um “palanque eleitoral ambulante”. E propaganda eleitoral fora de época é proibido…
Más ou boas línguas…
Pessoal ligado à área jurássica do DEM rio-clarense jura que Juninho da Padaria não sai candidato à reeleição pelo partido. O My Doctor está sendo massacrado nos bastidores pela falta de apoio a Aldo Demarchi na eleição de outubro passado, quando o candidato não conseguiu se reeleger. O deputado, agora, busca nos corredores da ALESP um milagre para que assuma em lugar de algum deputado eleito que seja convocado para alguma secretaria. Dizem as más línguas que, se depender do Doria, o homem está longe de seu governo.
Será? Em política, nada é concreto, tudo é relativo, já que os políticos… Bom, deixa pra lá…
Cada vez mais firme…
Sergio Moro, mesmo sem ainda ter assumido o cargo de Ministro da Justiça, vai se firmando como um dos pilares do novo governo.
Perguntado sobre a possibilidade de acusações contra alguém do governo, ele foi taxativo:
“O que me foi assegurado e foi uma condição – não é bem uma condição, eu não fui lá estabelecer condições – mas eu não assumiria um papel de ministro da Justiça com risco de comprometer a minha biografia, o meu histórico. E isso foi objeto de discussão e a afirmação do senhor presidente eleito que ninguém seria protegido, caso isso acontecesse”…
Por Eduardo Socrates