Por que não já?!…
“Buscamos harmonizar a questão jurídica e a economia, o que é necessário para o bom andamento das funções, além de realmente corrigir uma falha e mostrar o nosso compromisso com a questão pública. Isso trará governabilidade e economia.” Este é o pensamento do prefeito municipal, de acordo com matéria publicada nesse Diário, no dia 25 de novembro último, sobre a exigência do Ministério Público para a diminuição dos cargos “comissionados” e “de confiança”, de 652 para 500.
Pois bem! Se o alcaide pensa realmente dessa maneira. Se ele acredita MESMO que a medida trará governabilidade e ECONOMIA, por que, então, não implementa essa medida IMEDIATAMENTE? Por que esperar todo o processo?
O macaco Sócrates só queria entender! Será que tem medo de perder a governabilidade? Se isso é verdade, não seria incoerente de sua parte? Mas incoerência e política têm tudo a ver. Tá certo?!…
De que vale?!
Nos últimos dias, o presidente da Câmara Municipal de Rio Claro anunciou um relatório favorável à aprovação das contas referentes ao ano de 2018.
Subtende-se que esse relatório venha da auditoria do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), composto por profissionais da mais alta capacidade.
Acontece que a palavra desses auditores são de pouca valia para o julgamento final, que é uma das atribuições dos vereadores. E nós sabemos que, raríssimas as exceções, os NOBRES quase nada entendem de procedimentos contábeis e, principalmente, das leis que regem as finanças governamentais.
Portanto, esses senhores estão à serviço de partidos políticos e pouco do que pensam (aqueles que pensam) é utilizado durante a sua gestão.
Tecnicamente, nenhuma auditoria aprova 100% de uma administração. Sempre há uma “RECOMENDAÇÂO”. E é nisso que, caso haja interesse, sempre existe a possibilidade de a Câmara Municipal desaprovar as contas.
Agora, a decisão dos Conselheiros do TCE é, e a história prova isso, de puros “interesses” políticos e outros…
Culpa de outros…
“Errar é humano. Culpar outra pessoa é política”. Esta frase atribuída a Hubert H. Humphrey, político norte-americano, senador por Minnesota nos períodos de 1949 a 1964 e de 1971 a 1978, mostra que políticos, em qualquer parte do mundo, têm um DNA parecidíssimo.
Dessa atual administração de Rio Claro, o que mais se ouviu foi reclamações sobre herança deixada por políticos anteriores, inclusive a administração de seu próprio partido. Eu, particularmente, acredito que jogar a culpa sobre pessoas que passaram pela administração, por mais que pareça razoável, indica tremenda incompetência para solução de problemas.
Vejam, por exemplo, a situação caótica da dívida municipal com o Instituto de Previdência de Rio Claro. Dívida que foi extremamente criticada pela atual administração, quando era oposição.
Vejam o que diz, hoje, o presidente do Instituto, Lineu Vianna de Oliveira: “O problema maior é a velocidade de crescimento da dívida, pois o recolhimento patronal não acontece há pelo menos vinte meses”. Façam as contas…