Redução de custos ou populismo?…
Em novembro, haverá dois feriados a se comemorar (ou nem tanto) em Rio Claro e em boa parte de cidades espalhadas por esse Brasil afora. O dia 15 de novembro, uma sexta-feira, comemora-se o dia da “Proclamação da República”, um feriado nacional. Na semana seguinte, em uma quarta-feira, no dia 20, mais uma comemoração, o Dia da Consciência Negra, este um feriado em apenas algumas cidades brasileiras, pois é um feriado municipal.
Com a justificativa de conter gastos, o prefeito não se sentiu satisfeito e decretou ponto facultativo nos dias 18 e 19, segunda e terça-feira que antecedem o feriado do dia da Consciência Negra.
“No texto do decreto, o prefeito explica a necessidade de implementar medidas para que os objetivos do decreto de contingenciamento assinado no início do mês passado sejam alcançados”.
Mas, será que é isso mesmo ou já estão de olho nas próximas eleições municipais? De qualquer modo, em minha opinião, esses dias parados trarão mais malefícios do que benefícios ao município…
Agora, sim, vamos ler bobagens em redes sociais…
Segundo Paulo Guedes, ministro da Economia do Brasil, o governo estará propondo uma reforma profunda ao país. Aliás, o que já deveria ter sido feita há, pelo menos, 30 anos.
De acordo com o ministro, haverá dentro da proposta, quatro PECs (Projeto de Emenda Constitucional) que incluem o pacto federativo, com novo regime fiscal; a que cria gatilhos para deter gastos públicos; a que revê 281 fundos públicos e a da reforma administrativa.
Pela mexida proposta já dá para antever as discussões sem pé nem cabeça que aparecerão nas redes sociais.
Os direitopatas defenderão com unhas e dentes as mudanças, dizendo ser Jair Bolsonaro o melhor presidente de todos os tempos; já os esquerdopatas atacarão de todas as formas as medidas e gritarão “Lula Livre”.
Mas, o mais triste de tudo é que ambos os lados não terão nenhuma análise técnica das medidas. Dirão o que os fomentadores de notícias da internet disserem.
Ou seja, um bando de “burros” e “bois” (como eles mesmo se tratam), discutindo quem é mais bonito, mais esperto, mais santo, mais corrupto, mais bandido, entre Lula e Bolsonaro. Retrato do Brasil…
Novos tempos, velhos hábitos…
Nesses últimos 50 anos, as empresas de redes sociais calcaram seus negócios na lógica de circulação de conteúdo, favorecendo o que gerasse mais engajamento.
Porém, esse engajamento, em função das fraquezas humanas (ser dona da verdade, necessidades de ídolos…), leva as pessoas, quando entram na área da política, a idolatrarem pessoas com carismas fortes e capacidades técnicas duvidosas. E o desconhecimento do que é a política atual (ou talvez no que transformaram a verdadeira política) nos levou a vivenciar o que vem acontecendo nas redes sociais nos dias atuais.
Uma verdadeira guerra para alimentar o ego de duas pessoas carismáticas e de capacidades profissionais DUVIDOSAS. E haja fraqueza humana alimentando as redes sociais. E haja humanos sendo massa de manobras…