É mesmo?!…
Nessa segunda-feira (9), a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro, alegando economia de mais de R$ 1,6 milhões anuais, transferiu os profissionais médicos do PSMI (Pronto Socorro Municipal Integrado), que davam plantão naquele local, para as UPAs da 29 e do Cervezão.
Os plantões no PSMI ficarão por conta de profissionais da Rocio Saúde Ltda., contratada pelo município ao valor de R$ 224 mil mensais.
A pergunta que fica é: até quando ficará esse valor? Não acreditamos que essa empresa se sujeite a prejuízos. Quantos médicos atenderão? Seria o mesmo número que atenderam até o último final de semana? A qualidade do atendimento será melhorada? Que tipo de comprometimento tem essa empresa (que não é de Rio Claro) com o município?
Os médicos transferidos concordam pacificamente com a imposição da administração pública? Como sabemos que as administrações municipais nunca projetam, nunca fazem estudos para aplicar suas medidas, duvidamos que tenham respostas para todas essas questões.
E se amanhã esses médicos resolverem se demitir por baixa remuneração. Todos sabemos que um médico ganha muito mais em seu consultório do que os salários comuns da prefeitura, haja vista a dificuldade para contratação de profissionais através de concurso público.
Bom, acreditar em boa vontade e transparência na administração pública é acreditar em Saci Pererê.
Portanto, vamos aguardar até onde vai isso. Já vimos anteriormente que esse negócio de contratar empresas para dar plantão em unidades de saúde não dá muito certo por “n” motivos. Mas, vamos dar mais um crédito aos nossos homens públicos e mulheres públicas…
Caminho perigoso…
Aos direitopatas que costumam apontar a Venezuela como exemplo para dizer que o caminho do Brasil com a esquerda seria esse, é preciso que prestem muita atenção à vizinha Argentina, pois podemos estar caminhando para ISSO. Moral da história: “Há erros direitos e erros esquerdos, o melhor é que nenhum dos dois lados ERREM”…
Perigo à vista…
O fundamentalismo, geralmente, está associado a ideias sectárias, inflexíveis, sobre determinado tema, sobretudo com relação à religião. É comum hoje em dia ouvirmos, lermos e assistirmos a noticiários que falam sobre o fundamentalismo religioso, sendo tal fundamentalismo geralmente associado às três religiões: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
Todavia, há outras variações do emprego da expressão “fundamentalismo” que podem ser observadas no debate público, como “fundamentalismo político”, “fundamentalismo econômico”, etc. Seja lá qual for o fundamentalismo, já percebemos que ele não faz lá muito bem para a saúde.
Pois é! Por tudo que temos visto, lido, ouvido e percebido, com o posicionamento de nosso presidente, com as “amizades” de nosso presidente, com as palavras de nosso presidente, com os olhos vermelhos dos seguidores radicais do nosso presidente, estamos correndo um seríssimo risco de convivermos cruelmente com um fundamentalismo, religioso/político/econômico. Aí, meu amigo, “SÓ POR DEUS”…