Eterna reivindicação…
Então… O Lago Azul é o queridinho da população rio-clarense e, como tal, é sempre defendido por alguém.
Agora, é o vereador Ney Paiva quem cobra uma atenção maior para aquele espaço público. Em um de seus requerimentos votados (sic), ele solicita à Prefeitura de Rio Claro, através da Secretaria Municipal de Obras, que providencie a dragagem e o desassoreamento do Lago Azul.
Ao justificar a reivindicação, o parlamentar observa que o acúmulo de lixo faz com que o local tenha a sua capacidade de armazenamento de água reduzida. “Com a aproximação do fim de ano, época que as chuvas são mais volumosas, o risco de enchentes da Avenida Visconde do Rio Claro aumenta”.
Porém, o vereador não aponta nenhum estudo indicando a necessidade do desassoreamento, ou ainda a quantidade de lixo que está acumulada naquele lago. Ao que consta, um trabalho desse tipo, porém, mal realizado, já foi executado no local em tempos não muito distantes e nada adiantou.
O grande problema do povo brasileiro, inclusive políticos, é cobrar serviços sem que tenham conhecimento de causa.
Que o Lago Azul é um local gostoso, ninguém duvida. Que o povo gostaria de tê-lo em perfeito estado de conservação para poder usufruir de seu espaço, também.
Porém, para poder cobrarmos alguma coisa é preciso saber o que seria necessário fazer no local. Quanto custará? Qual o benefício que trará?
Seriam essas as primeiras providências que teria que pedir o vereador.
Caso contrário, ficará parecendo jogada política e propaganda eleitoral antecipada…
E quem fiscaliza?!…
Câmara Municipal aprovou Projeto de Lei proibindo a soltura de fogos com estampido no município de Rio Claro. Só para saber: “quem fiscaliza?”…
Que bom seria…
A cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, é o terceiro município gaúcho que abre processo de seleção de candidaturas a prefeito pela sigla.
Pela primeira vez na história daquela cidade, seus cidadãos poderão participar de um processo seletivo para ser candidato à prefeitura da cidade.
É lógico que o escolhido deverá se filiar ao partido NOVO, mas o fato é inusitado e não deixa de nos parecer deveras interessante.
Isso porque, como diz o presidente do NOVO RS, Guilherme Enck, “Qualquer cidadão pode participar do processo seletivo e a primeira fase não inclui nenhum custo aos candidatos.
O perfil desejado contempla desde a comprovada capacidade de gestão, trajetória de sucesso, reputação consolidada e a capacidade de mobilizar apoiadores para ajudar a sustentar a campanha. Além de um profundo alinhamento com a filosofia liberal e capacidade de diagnóstico dos problemas da cidade, bem como das soluções a serem implementadas”
Para melhorar ainda essa perspectiva, seria muito interessante se o candidato escolhido, assim que definido, começasse a fazer um processo seletivo na cidade, baseado em currículos e não em partido político, para compor o seu secretariado e a sua equipe de governo. Aí eu poderia começar a acreditar que algo novo (sem trocadilho) pudesse acontecer…