A Construtora Sandin Ltda., de São Paulo, venceu a licitação realizada pela Fundação Florestal para obras de reforma e revitalização na Floresta Estadual “Edmundo Navarro de Andrade” (Feena) em Rio Claro. A sessão pública para recebimento dos documentos referentes ao certame aconteceu na terça-feira (22) e o resultado foi publicado na edição de ontem (23) do Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOE/SP).
A empresa levou o contrato ao apresentar proposta de R$ 3.176.017,02 para realização dos serviços constantes do edital. A segunda colocada, CHG Engenharia e Construções Ltda., ofereceu R$ 3.254.027,17. Agora, fica aberto o prazo de cinco dias para interposição de recurso.
Ainda não há data definida para início das obras, mas a expectativa é que os trabalhos sejam iniciados no início do ano que vem. As obras incluem melhorias nas instalações elétrica e hidráulica, pintura e reforma dos prédios do Museu do Eucalipto, Solar Navarro de Andrade, alojamento – casa principal, bem como de sanitários e cozinhas. Também há previsão de refazer a rede coletora e sistema de tratamento de esgoto, assim como a instalação de internet nas edificações.
Assim que as obras forem concluídas os imóveis serão cedidos à iniciativa privada por meio de contrato de permissão de uso por cinco anos. Esse prazo foi alvo de questionamento na sessão de segunda-feira (21) da Câmara Municipal. Os vereadores alegam que o prazo é pequeno e deveria ser aumentado para atrair o interesse dos empresários interessados em explorar comercialmente a Feena.
“Cinco anos é pouco tempo. Nenhum empresário vai investir com tão pouco tempo para obter retorno”, observou o vereador Júlio Lopes. A vereadora Caroline Gomes de Melo informou que iniciou tratativas na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) via deputado Aldo Demarchi para aumentar o prazo. “Deveria ser de 30 anos”, disse.
Vale lembrar que o prédio do Museu do Eucalipto e todo o conjunto da Floresta é tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Isso significa que as intervenções precisam de autorização do órgão para serem executadas.
Por Ednéia Silva