O boletim de ocorrência contra a candidata ao cargo de deputada federal, Carol Gomes, foi registrado pelo funcionário público André Luis Teixeira da Silva, de 42 anos.
Ele conversou com a equipe do Diário do Rio Claro, ainda no plantão policial, e afirmou ter sido agredido pela então candidata enquanto estava com amigos em uma lanchonete próximo à Escola Batista Leme.
“Estava com uns amigos sentado em uma lanchonete e vimos a candidata correndo atrás de uma pessoa com celular na mão, alegando que a referida pessoa realizava boca de urna. Eu e meus amigos rimos da situação. A Carol voltou em nossa direção e começou a dizer que éramos de partidos políticos e que éramos do mesmo jeito e, nisso, falei que não tinha partido, não sou partidário e o que ela estava fazendo era errado.
Nisso, não teve conversa, ela pegou e me agrediu, deu um tapa na minha cara. Umas oito pessoas presenciaram. Acredito que ela queria que a todo momento a gente revidasse, mas não revidei”, relatou o episódio como foi registrado na delegacia.
André disse que vai seguir com as providências. “Vou levar até o final, vou conversar com minha advogada e representar o B.O. contra a candidata Carol Gomes”, afirmou.
O prazo para representação é de seis meses.
Vereadora registra B.O.
A candidata a deputada federal, Carol Gomes, declarou ao Diário do Rio Claro que também registrou boletim de ocorrência por injúria e ameaça. Ela confirmou o ocorrido, porém, deixou claro que agiu em legítima defesa, já que foi acuada, ameaçada e agredida com palavras de baixo calão. “Eu estava fazendo fiscalização de uma possível boca de urna, o André estava em um bar com amigos e começou a gritar e proferir palavrões contra a minha pessoa.
Quando cheguei perto, levantou e agiu como se estivesse me encurralando. Durante o xingamento, me ameaçou dizendo: ‘ainda bem que é mulher, senão ia acabar na vala’. Neste momento, não me segurei e dei um tapa. Meus amigos me tiraram de lá e o André se afastou rindo e continuou me xingando”, relatou Carol Gomes.
“O André conhece minha história, já foi do mesmo partido e mexeu num ponto muito sensível da minha vida. Nunca me fiz de vítima pela minha história, todo mundo sabe disso. Mas, no momento que fui agredida verbalmente, agi por impulso, estava acuada”, afirmou a candidata.