Uma tragédia se abateu sobre a região de Rio Claro em pleno feriado de 7 de setembro. Um homem de 60 anos e policiais militares trocaram tiros no distrito de Itaqueri, em Itirapina, e o confronto resultou na morte desse rapaz e também de um policial militar.
O idoso de 60 anos, cujas iniciais são E.E.L., estava com uma arma de cano longo, agitado e despertando medo nos moradores e ocupantes de chácaras do distrito. Eles acionaram a Polícia Militar.
Foram para lá um soldado e o sargento Eduardo Sabatini Júnior, mas, quando os agentes chegaram ao distrito, foram recebidos a tiros disparados por E.E.L., que teria, inclusive, se entrincheirado atrás de uma árvore para fazer os disparos.
Um dos tiros acertou a cabeça do sargento Sabatini. Ele chegou a ser socorrido pelo colega de farda, e levado à Santa Casa de São Carlos, onde passou por cirurgia, mas não resistiu.
O atirador, por sua vez, também foi alvejado, após a chegada de reforços da PM ao local. Ele continuava disparando com uma carabina calibre 22 e só parou quando foi atingido pelos policiais, morrendo no local.
As investigações continuam para apuração de motivações e outros detalhes que possam elucidar o caso. A ex-esposa de E.E.L. disse à Polícia que ele chegou a anunciar em mensagens por aplicativo que tinha intenção de praticar o crime.
O sargento Sabatini seria sepultado ontem, em sua cidade natal, Mirassol. Ele tinha 41 anos, era casado e não tinha filhos. Estava na corporação havia 17 anos.
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