Patrulha Maria da Penha detém indivíduo por descumprimento de medida Protetiva
Na tarde de sexta-feira (17), por volta das 14 horas, a viatura Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil, foi acionada a comparecer na Avenida 54-A, no bairro Cidade Nova, onde uma vítima denunciou seu ex-companheiro, pelo fato do mesmo estar defronte sua residência e, portanto, descumprindo a medida protetiva. A Patrulha ao chegar no local se deparou com o acusado, de 37 anos, o qual informou que foi até a residência da sua ex para resolver assuntos de um veículo. Diante da situação, e com o apoio de demais viaturas, as partes foram encaminhadas até a Delegacia da Mulher, onde foi registrado o BO de Descumprimento de Medida Protetiva, sendo o mesmo recolhido à Cadeia Pública.
Polícia Civil investiga extorsões através de meios eletrônicos
A Divisão de Capturas do Dope deflagrou, na quinta-feira (15), a “Operação Peregrino”, visando o cumprimento de mandados de busca e apreensão em processo que apura a prática de extorsão utilizando meios eletrônicos.
Foram destacados 28 policiais, utilizando 13 viaturas, para realizar buscas autorizadas judicialmente por materiais que guardem ligação com a prática criminosa em 6 endereços residenciais e 1 endereço comercial nos bairros de Cidade Patriarca, Conjunto José Bonifácio e Cidade Tiradentes, localizados na zona leste da Capital.
Nesses endereços foram apreendidos celulares, computadores, grande quantidade de chips de telefonia móvel usados e agendas com anotações que denotam a existência de uma organização voltada para a prática de crimes que se utilizam de meios telemáticos para seu cometimento.
Seis pessoas foram conduzidas à Especializada, que investigará se os conduzidos possuem envolvimento no ilícito.
DHPP prende seis autores de homicídios durante operação ‘Abadon’
A Polícia Civil prendeu seis pessoas durante a operação “Abadon”, deflagrada na manhã de quinta-feira (16) para cumprir 24 mandados de prisão temporária e 38 mandados de busca e apreensão contra autores de homicídios na Capital.
Os crimes ocorreram nos meses de fevereiro e abril, resultando em cinco vítimas e quatro inquéritos policiais instaurados pela Divisão de Homicídios, do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
“No decorrer das investigações verificou-se a instalação, na zona norte [de São Paulo], de um denominado ‘tribunal do crime'”, explicou o delegado divisionário, Marcelo Jacobucci, para esclarecer o ponto de partida para a solicitação e expedição das ordens judiciais.
Os mandados de prisões eram contra 18 alvos ligados a uma organização criminosa no Parque Novo Mundo, responsável por julgamentos em praça pública. A decisão de vida ou morte dos suspeitos, fossem eles criminosos ou não, se dava em vielas da comunidade.
De acordo com o delegado, o principal alvo desses crimes, envolvido nas mortes, foi detido durante a operação e tinha o papel de executor. “Não identificamos uma única liderança [no grupo], mas verificamos que a facção é compartimentada. Uma das presas, por exemplo, tinha a função de arrebatar as vítimas simulando encontros. Outro fazia a contenção e também tinham os julgadores”, destacou o divisionário.
Os trabalhos em campo foram coordenados pelo DHPP, com o apoio de agentes do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope). Ao todo, 90 policiais civis e 53 viaturas foram empenhadas na ação que também resultou na apreensão de celulares, computadores e algumas fotos. “Isso vai ajudar a verificar outras mortes e também fazer com que a gente chegue aos mandantes”, ressaltou Fábio Pinheiro Lopes, delegado de polícia diretor do DHPP.
Mesmo com a operação, as investigações por parte da Polícia Civil prosseguem, inclusive para identificar as pseudovítimas – aquelas que procuraram a organização criminosa em vez de acionar a Justiça.