Polícia Civil investiga ameaça de morte à deputada Talíria Petrone
A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que já abriu um inquérito para investigar a ameaça de morte endereçada à deputada federal Talíria Petrone (PSOL). Nesta semana, a parlamentar relatou o caso por meio das redes sociais. “A investigação está em andamento na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e corre sob sigilo”, informou a Polícia Civil.
De acordo com a deputada, a ameaça foi recebida por meio dos e-mails institucionais de seu mandato. O texto, além da ameaça, contém ainda termos racistas. “Talíria Petrone, sua macaca fedorenta, a milícia tem que te colocar no caixão. Se você não renunciar ao seu mandato de deputada e à sua candidatura a prefeita de Niterói e abandonar a política, eu vou te matar”, diz trecho da mensagem lido pela deputada.
Ela disse também que há menções ao endereço do seu gabinete e detalhes da sua rotina e da agenda de sua pré-campanha à Prefeitura de Niterói. “Como se não bastasse, cita nominalmente cada um dos meus filhos, o que mexeu muito comigo. Quem é mãe pode imaginar. Estamos acionando todas as autoridades competentes, tomando todas as medidas cabíveis”, disse a parlamentar.
Talíria classificou as ameaças como um ataque à democracia e declarou que a divergência faz parte da política, mas que a violência não pode ser tolerada. “Tenho um recado muito firme para dar a esse criminoso e a qualquer pessoa que ouse me intimidar, intimidar qualquer mulher na política, qualquer pessoa negra na política: nós não vamos recuar. Nós vamos dobrar nossa força”, afirmou.
Ela também fez uma convocação à população. “Nunca foi tão importante apoiar candidaturas de mulheres negras. A gente precisa de paz na política e não há paz enquanto mulheres e pessoas negras não puderem fazer política em paz”.
Funcionário de hospital privado de SP é acusado de estuprar paciente
O funcionário de um hospital da Rede D’Or, na capital paulista, foi acusado de estupro contra uma paciente de 26 anos. A Secretaria da Segurança Pública confirmou o registro do crime na delegacia de Polícia Civil do Tatuapé. A pasta não divulgou a identidade do suspeito. Informou apenas que ele tem 45 anos, e que os detalhes estão sendo preservados por se tratar de um crime sexual.
Em depoimento, a vítima contou que o abuso aconteceu por volta das 23h, quando o suspeito entrou em seu quarto. Ela estava medicada, mas consciente. Tentou pedir socorro, mas foi impedida pelo homem. A direção do Hospital São Luiz Anália Franco declarou que o funcionário foi afastado e a instituição colabora com a investigação. A Polícia Civil já solicitou imagens das câmeras de segurança do local e exame sexológico da vítima.
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