SP investe em segurança viária com metodologia internacional e parceria com Google
O Governo de SP ampliou os investimentos para promoção de segurança das vias estaduais e conforto aos usuários da malha paulista. Nesta quinta-feira (23), o governador Tarcísio de Freitas anunciou a adesão do estado ao indicador internacional iRAP e a parceria com o Google Cloud e Waze for Cities, que amplia o monitoramento em tempo real das rodovias. Na ocasião, também fortaleceu o Plano de Segurança Viária de São Paulo com a entrega de 106 viaturas à Polícia Rodoviária Estadual e 17 ao Corpo de Bombeiros.
“Obviamente, que a provisão de infraestrutura nas estradas traz segurança, mas um plano de segurança com a implantação da metodologia iRAP, da parceria com Waze agrega valor ao trabalho realizado. São parcerias que nos ajudarão a buscar sempre os padrões de excelência das melhores rodovias do mundo”, disse o governador. “Que todos esses equipamentos entregues sejam realmente instrumentos para que a gente possa prestar cada vez mais um serviço melhor para o cidadão de São Paulo”, acrescentou Tarcísio.
Participaram da cerimônia no Palácio dos Bandeirantes os secretários estaduais, Guilherme Derrite (Segurança Pública), Natália Resende (Meio Ambiente Infraestrutura e Logística), coronel Henguel Ricardo Pereira (Casa Militar e Defesa Civil), Sérgio Codelo, superintendente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), parlamentares, autoridades de comando da Polícia Militar do Estado de São Paulo e do Corpo de Bombeiros, entre outras autoridades. A adesão do Estado à metodologia iRAP (International Road Assessment Programme) ocorre por meio do DER, e cria o programa BrazilRap São Paulo, que vai classificar o grau de segurança das estradas paulistas através de indicadores internacionais.
O levantamento vai somar com as informações do Anuário Rodoviário de Acidentes 2023, publicado pelo DER no início de maio, e aprimorar o Plano de Segurança Viária de São Paulo. Já a implementação da tecnologia Google Cloud vai tornar mais eficiente a previsão dos fluxos de veículos e outras informações como o cálculo do tempo de viagem, acesso a séries históricas de dados, monitoramento em tempo real da situação das estradas e os alertas aos veículos que circulam nas rodovias estaduais.
Polícia Ambiental e Ministério Público realizam operação contra incêndios florestais
A Polícia Militar Ambiental e o Ministério Público deflagraram nesta quinta-feira (23) a Operação Huracan, realizada em todo o estado de São Paulo, focada na prevenção de incêndios florestais e seus impactos na saúde pública. A operação está mobilizando cerca de 450 policiais e segue um planejamento estratégico elaborado para direcionar eficazmente as ações em campo. A ação, que acontece no período de pré-estiagem, inclui a vistoria de propriedades rurais e a orientação aos proprietários sobre medidas de prevenção, como a manutenção adequada dos aceiros e a correta implementação de planos de prevenção contra incêndios.
As equipes que contam com efetivos dos cinco batalhões da PM ambiental e promotores de Justiça também percorrem trechos de aceiros, margens de rodovias e zonas de unidades de conservação para garantir a proteção das áreas naturais e evitar a propagação de incêndios. A operação também tem o objetivo de combater a fabricação ilegal de balões, uma atividade que apresenta riscos significativos à segurança pública e ao meio ambiente.
Os balões podem causar incêndios em áreas residenciais, industriais e florestais, além de representar perigo para a segurança de aeronaves. A PM ambiental reforça que fabricar, vender, transportar e soltar balões é crime previsto no artigo 42 da Lei nº 9.605/98. Os envolvidos também podem ser responsabilizados por atentar contra a navegação aérea, conforme o artigo 261 do Código Penal.
A Operação Huracan, cujo nome faz alusão ao deus maia das catástrofes naturais, inclui um componente didático importante, com ações de educação ambiental nas redes sociais para conscientizar a população. “A Operação Huracan representa um esforço significativo para proteger o meio ambiente e a segurança pública, promovendo a prevenção de incêndios e a conscientização da sociedade”, informou a PM ambiental.
PF e GAECO agem para desarticular associação criminosa voltada a roubos violentos de cargas e caminhões
A Polícia Federal e o GAECO/SP, com o apoio da Polícia Militar do Estado de São Paulo (ROTA e 20º BPM/M de Barueri), Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo (4º BPRv) e Polícia Rodoviária Federal, deflagraram na manhã desta quinta-feira, 23/5, a Operação Cacaria, com o objetivo de desarticular associação criminosa voltada a roubos violentos de cargas e caminhões, sequestros e morte de caminhoneiros em municípios do estado de São Paulo. A investigação, conduzida pela Delegacia de Polícia Federal em Campinas, começou em janeiro de 2024, a partir de informações colhidas sobre um grupo criminoso que agiria na região metropolitana e interior do estado de São Paulo, tendo por ponto de partida um roubo de carga ocorrido no município de Itapecerica da Serra/SP, em 2.12.2023. Durante as apurações, constatou-se que o grupo criminoso agia com violência contra as vítimas, havendo uma vítima fatal e outra que foi encaminhada para a UTI, onde permaneceu por uma semana em razão de várias lesões ósseas. O grupo criminoso abordava veículos em baixa velocidade (próximos a pedágios) ou estacionados para descanso do motorista, invadindo com violência as cabines dos veículos e subjugando as vítimas. Rendidas, as vítimas eram levadas até cativeiros localizados em matagais próximos aos locais dos roubos, amarradas e sempre ameaçadas de morte. Durante o cativeiro, os criminosos além de darem destinação a veículos e cargas usando bloqueadores de sinal (jammer) para evitar ação policial, realizavam transferências via PIX. Entre os alvos nessa manhã estão, além dos autores diretos dos roubos, ao menos dois integrantes apontados pela investigação como receptadores e distribuidores das peças dos veículos roubados e dois envolvidos na morte de um dos caminhoneiros. Os investigados responderão, dentre outros, pelos crimes de associação criminosa, roubo e latrocínio, cujas penas somadas podem chegar a 50 anos de prisão. Os presos foram encaminhados para a Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, onde permanecerão à disposição da Justiça.