PF combate contrabando e trabalho escravo
A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira, dia 4, mandados de busca e apreensão em São Paulo, Sorocaba/SP, Porto Alegre/RS e Santa Cruz do Sul/RS, visando coibir fabricação clandestina de cigarros, contrabando e trabalho escravo, no contexto da segunda fase da operação Servi Fumi, deflagrada em julho de 2023.
A organização criminosa empregava trabalhadores paraguaios, que ficavam privados de liberdade, para realização das atividades em fábricas clandestinas de cigarros. Os investigados responderão por contrabando, organização criminosa e trabalho escravo, cujas penas somadas podem chegar a até 21 anos de reclusão.
Padrasto é condenado a quase 50 anos de prisão em Leme por morte de enteada de 1 ano e 10 meses
Acusado de matar a enteada de 1 ano e 10 meses, Luís Felipe Britto foi condenado a 49 anos, 9 meses e 18 dias de reclusão por homicídio 4 vezes qualificado e crime de tortura. A decisão saiu na noite desta quarta-feira (3), após quase 11 horas de julgamento, no Fórum de Leme. Britto foi considerado culpado pelo homicídio de Lorena Capelli com quatro qualificadoras: motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.
A defesa de Britto disse que irá recorrer da decisão. Os avós de Lorena, que acompanharam o julgamento, não quiseram comentar a sentença. O crime aconteceu em 2019. Em seu depoimento no Tribunal do Júri, Britto negou ter assassinado a menina e culpou a mãe da criança. Ele ainda disse que foi obrigado a assumir o crime. Ele está preso desde o crime, quando alegou que se irritou com a menina e a jogou em um colchão quando ela bateu a cabeça na parede. A causa da morte foi traumatismo craniano.
Viaturas do RJ serão equipadas com câmeras de videomonitoramento
Os carros dos órgãos de segurança pública e defesa civil do estado do Rio de Janeiro serão equipados com câmeras de videomonitoramento, com a finalidade contribuir para o reforço na segurança pública. As 5.849 viaturas de órgãos de segurança pública e Defesa Civil terão acopladas softwares de reconhecimento facial e leitura de placas.
O investimento nessa tecnologia é de R$ 236,5 milhões. Cada carro terá uma câmera interna e duas externas. As imagens captadas durante o serviço são projetadas num monitor instalado no lado direito do painel da viatura. O governador Cláudio Castro, que lançou a ferramenta nesta quarta-feira, dia 3 disse que essa é uma entrega importantíssima.
“Hoje o Rio de Janeiro tem uma política de segurança pública ancorada no investimento em tecnologia, aliado à infraestrutura e pessoal. Estamos no caminho certo, o de devolver ao nosso estado os melhores números e a maior sensação de segurança que pudermos ter”, avaliou Castro.
Os equipamentos serão instalados no prazo de 30 meses em viaturas de sete órgãos estaduais: Polícia Militar, Polícia Civil, Administração Penitenciária, Defesa Civil, Secretaria de Governo (responsável pelas operações Segurança Presente e Operação Lei Seca), Casa Civil (responsável pela Operação Foco) e o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM).
Na Polícia Militar, responsável pelo policiamento ostensivo e repressivo, as câmeras embarcadas serão instaladas na primeira fase em 1.500 viaturas, o que representa um reforço para os operadores da central de monitoramento instalada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da corporação. As informações são da Agência Brasil.