PF prende oito pessoas por tráfico de drogas em ação conjunta com oficiais da FAB
A Polícia Federal, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em ação conjunta com oficiais da FAB e Receita Federal, prendeu entre os dias 28/3 e 1/4, passageiros tentando embarcar com droga para a Europa, Ásia e África. As ações, que resultaram nas prisões pela Polícia Federal, ocorreram em momentos distintos e contaram com a participação da Força Aérea Brasileira e Receita Federal.
Quatro passageiros, que embarcariam em voo para a França entre os dias 28/3 e 31/3, tentaram viajar com cocaína dentro de cápsulas ingeridas. Os suspeitos foram conduzidos a um hospital público, em razão do risco de morte, para que pudessem expelir a droga com segurança. Uma mulher, nacional da Namíbia, foi flagrada por policiais federais, com apoio de oficiais da FAB, no âmbito da GLO, tentando embarcar para a África do Sul, em voo com conexão posterior para a Namíbia, com quase 10 kg de cocaína nas bagagens.
Em outra ação, realizada pelos policiais federais, um boliviano tentou burlar a fiscalização transportando um quilo da mesma droga dentro de chinelos. O homem foi preso no momento em que realizava os procedimentos migratórios. Já em um voo para o Catar, com conexão posterior para a Turquia, um passageiro nacional da República Dominicana foi flagrado pelos policiais transportando quase três quilos de cocaína em volumes que estavam ocultos na bermuda que usava.
Por fim, servidores da Receita Federal conduziram à delegacia da PF um nigeriano, que ingressou no país com solicitação de refúgio, transportando mais de 11 kg de cocaína dentro de frascos de cosméticos. O homem embarcaria para Uganda.
Como procurar ajuda em casos de violência contra a mulher? Estado presta informações
O Estado de São Paulo conta com uma série de iniciativas para garantir a segurança das mulheres, que incluem abrigo provisório, auxílio aluguel, além da rede para denúncias e proteção disponibilizada pela polícia. O governo iniciou no mês passado o movimento São Paulo Por Todas, para que as informações sobre os serviços cheguem a elas. A ação quer tornar permanente a visibilidade para o tema. Para facilitar o atendimento da mulher vítima de violência de gênero, o governo lançou o SP Mulher Segura.
O aplicativo unifica serviços de atendimento às vítimas de violência. O cadastro no aplicativo é feito pela conta gov.br. Para acessá-lo, basta baixar o SP Mulher Segura na Play Store ou na AppStore. A ferramenta identifica se a vítima possui alguma medida protetiva. Caso exista, é disponibilizado um botão do pânico para acionamento de socorro. Desta forma, usando o aplicativo, a vítima agiliza o processo e dispensa a necessidade de preenchimento de formulários e do número do processo para o pedido de ajuda.
Além disso, o SP Mulher é uma ferramenta para proteger a mulher do agressor. Por meio da tecnologia de georreferenciamento, o aplicativo cruza os dados da localização da vítima e do agressor monitorado por tornozeleira eletrônica. Assim, o SP Mulher identifica aproximações entre os dois. Caberá à mulher autorizar que a Secretaria da Segurança Pública receba as informações para iniciar o monitoramento. Em caso de aproximação, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) é acionado e uma viatura é despachada para o local.
A PM fará contatos tanto para alertar a vítima como para avisar o agressor da necessidade de se afastar imediatamente do local monitorado. A mulher será protegida não só em casa ou na área determinada pela Justiça, mas também durante deslocamentos. A mulher vítima de violência também poderá registrar boletins de ocorrência no próprio aplicativo.
A plataforma permite que a mulher faça o documento sem a necessidade de ir até uma Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O serviço é similar ao já oferecido pela delegacia virtual, mas com a vantagem de elaboração da denúncia no próprio aplicativo SP Mulher. A ocorrência é encaminhada automaticamente para a DDM, que irá validar o boletim e fornecer as informações necessárias à vítima. Mais informações no site do governo paulista.
PM fecha desmanches clandestinos em imóveis na zona sul de São Paulo
A Polícia Militar fechou dois desmanches de motocicletas clandestinos que funcionavam no Grajaú e no Jardim Almeida Prado, na zona sul de São Paulo, nos últimos dias. Um homem e uma mulher, ambos de 31 anos, são investigados pelo crime. Na ação, nove motos foram apreendidas, sendo que sete delas têm queixas de furto ou roubo.
Os policiais também encontraram nos locais 27 motores e diversas tampas de combustível, escapamento e outras peças veículos. Os policiais do 1° pelotão de Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) receberam uma denúncia de que em uma casa, na região do Grajaú, havia um desmanche de motos roubadas.
No endereço, as equipes da PM encontraram peças automotivas em um saco plástico. A equipe analisou a numeração de alguns chassis e placas que estavam no local, sendo constatado que parte daquelas peças era de motocicletas furtadas. Questionada, a dona da casa, inicialmente não informou sobre quem seria a pessoa responsável pelos componentes, mas posteriormente, na presença do filho, confirmou que as peças eram de seu neto. No momento da averiguação, segundo os familiares, o suspeito estaria no centro de São Paulo.
Os agentes esperaram o homem por uma hora, mas ele não apareceu. A equipe, então, se deslocou para o segundo endereço informado na denúncia. Em outra casa, os militares encontraram sete motos, sendo que dessas, cinco eram roubadas e uma estava com a placa trocada. Nos fundos do imóvel, os agentes encontraram mais peças de motos e diversas caixas com o nome de uma mulher, que seria a esposa do investigado, como destinatária.
As peças estavam separadas por modelos de motos dentro de caixas de plástico em cima de prateleiras. Os envolvidos foram encaminhados ao 85° Distrito Policial, no Jardim Mirna, para o registro da ocorrência. Foi necessário o carregamento de duas caçambas de caminhão para a apreensão dos objetos encontrados nos imóveis. O responsável pelas peças não compareceu à delegacia, mas ele e a companheira são investigados por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo.