Homem dá pauladas em motorista embriagado que atropelou o irmão dele em Limeira
Um homem foi detido dentro da Santa Casa de Limeira (SP) pela Polícia Militar por desferir uma paulada em um rapaz que estava sendo conduzido por ter atropelado seu irmão, em Limeira. Segundo informações do boletim, por volta de 22h desta quinta-feira (7) um ciclista seguia pela Avenida Dr. Antônio de Luna, quando um veículo que seguia no sentido oposto, tentou acessar uma rua e atingiu frontalmente a vítima. Com o impacto, o ciclista foi arremessado na coluna do automóvel e ficou com ferimentos graves. A PM foi a primeira equipe a chegar no local e realizou os primeiros socorros até a chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que encaminhou o rapaz até a Santa Casa. O motorista do veículo apresentava sinais de embriaguez, mas negou estar bêbado. Porém ele realizou o teste do “bafômetro” e constatou que ele havia ingerido álcool, então ele confessou. Diante da situação ele foi levado até a Santa Casa de Limeira para realizar o exame de Corpo de Delito antes de o apresentar na delegacia, porém quando os PMs o conduziam, em dado momento, o irmão do ciclista, que estava escondido atrás de uma porta, apareceu e desferiu uma paulada na cabeça do motorista. Rapidamente a equipe policial deteve o rapaz e as partes foram levadas ao Plantão Policial de Limeira onde o caso foi registrado. O motorista cedeu amostra de sangue e foi liberado para responder em liberdade e o irmão da vítima, após prestar esclarecimentos também foi liberado.
Homem é preso suspeito de matar irmã e agredir mãe em Monte Mor
Um homem de 37 anos foi preso na madrugada desta sexta-feira em Monte Mor suspeito de matar a irmã e deixar a mãe gravemente ferida. Segundo a Polícia Civil, Beatriz Aparecida da Conceição, de 52 anos, foi espancada e morreu no hospital. lO crime aconteceu no Jardim Paviotti. Após denúncias de vizinhos, uma equipe da Guarda Municipal foi à casa da família e encontrou Beatriz caída, inconsciente e com o rosto desfigurado. A mãe, de 72 anos, também havia sido agredida. As duas mulheres foram levadas ao hospital municipal, mas Beatriz não resistiu aos ferimentos. Já a idosa foi atendida e voltou para casa, mas não pôde prestar depoimento durante a manhã por estar sob efeito de medicamentos. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o suspeito já havia sido preso anteriormente por violência doméstica, lesão corporal e ameaça. Ao ser abordado pela Guarda Municipal, o homem admitiu a agressão, mas não informou os motivos. Ele foi levado à delegacia, onde ficou agressivo e chegou a quebrar cadeiras e uma algema. O corpo da vítima foi levado pela funerária, mas não há informações sobre velório e sepultamento. O caso foi registrado como homicídio, lesão corporal, dano e violência doméstica na Delegacia de Monte Mor.
Justiça mantêm prisão de manifestantes contra a privatização da Sabesp
Permanecem presos dois manifestantes que protestaram na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) contra a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Na ocasião, quatro pessoas foram levadas à delegacia pela Polícia Militar na última quarta-feira (6), quando foi votada a proposta que autoriza a venda do controle acionário da estatal estadual. O grupo passou a noite no 27° Distrito Policial, do Campo Belo, zona sul paulistana, até ser encaminhado para audiência de custódia na quinta-feira (7). A Justiça decidiu manter a prisão em flagrante do professor Lucas Carvente e do estudante Hendryll Luiz, acusados de quebrar móveis na Alesp e agredir policiais. A advogada da Unidade Popular Raquel Brito, que acompanha o caso, afirma que as prisões são injustas. “Foram prisões ilegais, prisões de pessoas que estavam ali exercendo o seu legítimo direito de manifestação num lugar que era para ser um ambiente de debate democrático”, enfatiza e lembra que mesmo as pessoas liberadas ainda responderão processos. A manutenção das prisões preventivas, segundo a advogada, não faz sentido, uma vez que os dois cumprem os requisitos necessários para responder em liberdade. “Mesmo não entrando no mérito, avaliando só essa parte processual, não caberia [a manutenção da prisão], porque eles trabalham, têm residência fixa, não trazem nenhum risco para o bom andamento do processo, que é o que se avalia nessa audiência de custódia”, enumerou. Por meio de nota, a Unidade Popular afirma que “continuará a mobilização permanente até que todos os presos políticos sejam soltos e as acusações retiradas. Não pode ser crime o direito de lutar pelo acesso à água e à manutenção deste recurso natural como patrimônio de todo o povo”.