Três médicos paulistas são assassinados em plena rua no Rio de Janeiro
Três médicos paulistas foram mortos a tiros na madrugada desta quinta-feira, dia 5, em plena rua, mais precisamente enquanto estavam em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O quiosque é próximo de um hotel onde os profissionais participariam, desde ontem, de um congresso internacional de ortopedia – a especialidade dos três que morreram e de um quarto médico, que sobreviveu ao ataque. Câmeras de segurança do local flagraram a ação de homens que chegaram num carro, desceram e atiraram mais de 20 vezes contra as vítimas. Morreram no local Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro de Almeida e Diego Ralf Bonfim. Daniel Sonnewend Proença foi o médico que sobreviveu e foi internado. Até o fechamento desta edição seu quadro era estável. O crime chocou o país e o governo paulista emitiu ontem ainda pela manhã uma nota de pesar sobre o caso. No texto, o governo diz que “lamenta a morte dos três médicos ocorrida na madrugada desta quinta-feira no Rio de Janeiro e se solidariza com familiares e amigos das vítimas. O Estado está à disposição do governo do Rio de Janeiro para colaborar com as investigações. Por determinação da Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Civil está enviando uma equipe do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa) e uma do Dipol (Departamento de Inteligência da Polícia Civil) ao Rio de Janeiro para auxiliar na investigação dos fatos”. Os quatro médicos chegaram a fazer uma selfie antes do ataque. A foto foi amplamente repercutida nas redes sociais em todo o Brasil ontem.
Temporal causou queda de mais de 30 árvores em Piracicaba; força-tarefa da Prefeitura segue nos bairros atingidos
Um novo balanço do temporal que atingiu Piracicaba na tarde do dia 4, por volta das 16h, com chuva e ventos fortes, contabiliza a queda de 30 árvores de grande e pequeno porte. Com a soma das espécies derrubadas pelo vento na semana passada, em 27/09, foi registrada a queda de mais de 160 árvores em uma semana no município. Os bairros mais atingidos pelo temporal de ontem foram Nova Piracicaba, Jaraguá, Vila Cristina, Vila Rezende, Bairro Alto e Centro. Desde o término na chuva, força-tarefa da Prefeitura, que envolve as secretarias de Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap), de Trânsito e Transportes (Semuttran), de Obras e Zeladoria (Semozel), Guarda Civil e a Defesa Civil, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) e Polícia Militar, trabalha para minimizar os efeitos do temporal. Não há registro de vítimas nem de pessoas desabrigadas. Foram registradas quedas de árvores na avenida Presidente Kennedy, no bairro Nova Piracicaba; rua Santa Cruz esquina com a rua Dr. Otávio Teixeira Mendes, no Bairro Alto; rua Arandu, bairro Garças; avenida Piracicamirim (em frente ao velório do Cemitério da Saudade), Bairro Alto; rua José Rosário Losso, no Jaraguá; rua Marechal Mascarenhas de Moraes, no Castelinho; rua dos Gerânios com rua dos Crisântemos, também no Nova Piracicaba, rua Gomes Carneiro esquina com a rua Boa Morte, no Centro, e ainda nos bairros Vila Cristina, Piracicamirim, Água Branca, Minas Nova, Higienópolis e Jaraguá.
Cães policiais se destacam pelo desempenho e grandes apreensões em atividades de busca
“A vida dele é trabalho.” É desta forma que os policiais do 5º Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) — Canil definem a rotina do Kazan, um cão policial que está há quatro anos na Polícia Militar de São Paulo. Nos treinamentos, a agilidade do cachorro chama a atenção de todos. O comportamento durante as atividades indica que o animal está preparado para qualquer situação. O faro e a execução de proteção são as características marcantes dele, que tem como condutor o sargento Paulo André Barbosa. O que mais define a destreza do Kazan, um Pastor Belga-Malinois, é a qualidade genética. O animal nasceu na Holanda e recebeu um pré-treinamento na Suíça antes de chegar ao Brasil. Ele foi selecionado a partir da linha genética que carrega uma alta performance, inteligência e agilidade. Além disso, responde rapidamente aos comandos do condutor. “A linha genética é importante para termos o acompanhamento de uma certa raça de animais que se dispõe a fazer um trabalho. Dentro ainda dessa raça, a gente seleciona indivíduos que têm aptidão para fazer o trabalho policial, seja ele o cão de proteção, de busca de drogas, pessoas ou explosivos”, explica o sargento que conduz diariamente o Kazan. O animal é especialista em busca de explosivos. O faro apurado permite que ele localize detonadores e outros materiais bélicos em locais onde o olhar humano não consegue detectar. Em São Paulo, o Kazan é acionado, principalmente, em varreduras em locais suspeitos ou que vão receber autoridades. O Canil da PM paulista possui cerca de 290 animais em todo o Estado de São Paulo. A maior parte está na capital, a serviço do BPChq. A partir da aptidão de cada cão, eles são treinados e direcionados para cada tipo de situação: busca de drogas, explosivos e de pessoas. Só neste ano, os cães policiais localizaram, até julho, pouco mais de 2 toneladas de drogas e cinco armas ilegais. Foram realizadas 38 varreduras de explosivos e 26 pessoas foram encontradas.