Alunos da Emeief Prada em Limeira recebem palestra sobre perigos do uso de drogas
Cerca de 70 crianças da Emeief Prada, em Limeira, receberam anteontem, dia 3 uma palestra com foco nos riscos e consequências do uso de drogas. A iniciativa, da Guarda Civil Municipal (GCM), integra o projeto “Educar Limeira” e foi ministrada pelo GCM Haick. Participaram estudantes de 10 e 11 anos, do quinto ano. Segundo a GCM, durante a apresentação, foram abordados temas sensíveis, como a pedofilia e o bullying. “Esse projeto demonstra o compromisso da administração com a educação e a segurança das crianças, buscando prepará-las para enfrentar desafios e tomar decisões conscientes em suas vidas. É um passo significativo na promoção de um ambiente mais seguro e saudável”, afirma o secretário de Segurança Pública e Defesa Civil, Wagner Marchi.
Homem é preso com 500 cigarros eletrônicos, narguilé e euros em Campinas
A Polícia Militar Rodoviária apreendeu cerca de 500 cigarros eletrônicos, além de objetos para narguilê e valores em dinheiro em reais e euros, e prendeu um homem, numa ação realizada na SP 340 – Rodovia Governador Doutor Adhemar de Barros, em Campinas. A ação aconteceu na última terça-feira e o homem que seria de origem síria acabou liberado após prestar depoimento, e responderá inquérito por suspeita de contrabando. Segundo o registro da ocorrência, o homem estava num veículo Fiat Strada e, ao chegar à praça de pedágio, mudou de cabine quando percebeu a presença dos policiais. Ele disse aos agentes que os produtos que transportava estavam sendo levados de São Paulo para Jaguariúna. A Polícia Federal de Campinas vai investigar o caso.
SP: região metropolitana registrou mais de 820 chacinas em 40 anos
A cada ano, pelo menos 20 chacinas ou ocorrências em que são registradas três ou mais mortes são praticadas na região metropolitana de São Paulo. É o que mostra levantamento conduzido pela cientista social Camila Vedovello, que apontou, de 1980 a 2020, a ocorrência de 828 homicídios múltiplos nas cidades que compõem a região metropolitana, que inclui a capital. Só no ano de 2015, quando ocorreram os episódios conhecidos como chacinas de Osasco e de Barueri e Pavilhão 9, foram registrados ao menos 15 desses casos entre janeiro e outubro, em todo o estado. Outros momentos que registraram grande número de chacinas, disse a cientista e pesquisadora, foram em 2006, quando ocorreram os chamados Crimes de Maio, e em 2012. “Depois de 2006, tivemos o ano de 2009, com 15 chacinas. Em 2012, teve 24 chacinas. Em 2015, foram 19. E aí elas vêm diminuindo ao longo do tempo”, disse Camila, em entrevista à TV Brasil. Nesse período também ocorreu a maior chacina prisional do Brasil: o massacre ocorrido no Pavilhão 9 da Casa de Detenção do Carandiru, que nesta semana completou 31 anos com saldo oficial de 111 mortos. O levantamento feito por Camila Vedovello foi apresentado em sua tese de doutorado, defendida recentemente no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O trabalho não inclui ainda o massacre ocorrido este ano na Baixada Santista, no litoral paulista, durante a Operação Escudo. Segundo Camila, as chacinas não são exceção e atingem principalmente jovens negros e que vivem em periferias. “Elas ocorrem em territórios periféricos, onde há maior concentração de população negra. Essas chacinas são feitas em espaços públicos na maioria das vezes, como becos, vielas, ruas e locais de sociabilidade urbana como padarias, pizzarias e bares”. Em geral, elas também ocorrem com mais frequência no período noturno. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que “investe permanentemente no treinamento das forças de segurança e em políticas públicas para reduzir as mortes em confronto, com o aprimoramento nos cursos e aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo”. De acordo com a secretaria, “os números de mortes decorrentes de intervenção policial indicam que a causa não é a atuação da polícia, mas sim a ação dos criminosos que optam pelo confronto, colocando em risco tanto a população quanto os participantes da ação”. Uma Comissão de Mitigação e Não Conformidades analisa todas as ocorrências de mortes por intervenção policial e se dedica a ajustar procedimentos e revisar treinamentos. As informações são da Agência Brasil.