SAP aponta aumento de 36% das apreensões de visitantes com drogas em presídios

O número de visitantes impedidos de entrar nas unidades prisionais da Secretaria da Administração Penitenciária portando substância ilícitas aumentou 36% entre janeiro e julho de 2023, se comparado ao mesmo período do ano passado. Foram 589 pessoas barradas antes de ingressarem nos presídios. Dessas, apenas 3,5% eram do sexo masculino. O secretário de Administração Penitenciária, Marcello Streifinger, explica que os números são resultados do reforço no aparato de segurança nas unidades prisionais para impedir a entrada de ilícitos. “Recentemente, trocamos todos os escâneres corporais dentro dos presídios. Estamos realizando a partir de hoje, 12, seminário cinotécnico para reforçar a capacitação para uso de cães nas unidades, inclusive para farejar drogas e celulares”, detalha o Secretário. “Além disso, outra explicação é que as drogas sintéticas como k4, pelo fato de serem borrifadas em papel, aparentam ter maior facilidade para entrada, gerando uma falsa expectativa de que seria mais fácil burlar a segurança. Esse conjunto de fatores – reforço na revista e mais tentativas com novo tipo de droga – ajudam a explicar o aumento no número de apreensões” explica Streifinger.Neste ano, houve um aumento de 636% na apreensão de drogas sintéticas, em comparação ao ano passado. Foram 383 apreensões de substâncias assemelhadas às drogas sintéticas entre janeiro e julho deste ano, contra 52 em 2022.Já as substâncias assemelhadas à cocaína e maconha, o crescimento foi de 64% na comparação entre os períodos.
4ª fase da Operação Adaga em SP prende mais de 2,1 mil foragidos da Justiça em 15 dias

A Polícia Militar prendeu, durante a quarta fase da Operação Adaga, mais de 2,1 mil foragidos da Justiça em 15 dias, um recorde de prisões em relação às outras etapas. A ação, que tem o objetivo de retirar das ruas criminosos que já foram condenados por diversos crimes, já capturou mais 5,8 mil procurados em oito meses. “Nosso objetivo era retirar das ruas indivíduos procurados pela Justiça, em especial os que tinham sido condenados por crimes contra o patrimônio, para reduzir os indicadores de furto e roubo. A operação foi um sucesso e estendemos para outras fases”, comentou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. “Aqui em São Paulo vamos continuar cumprindo nosso dever, que é combater o crime, em especial o organizado, e proteger a população”, concluiu. Durante a primeira fase, iniciada uma semana antes do feriado de carnaval, foram 1.089 capturados. Devido à quantidade de presos, a operação se estendeu e prendeu na segunda fase 1.075 foragidos, e na terceira, 1.286. “A operação é um sucesso absoluto e está desequilibrando ao nosso favor os indicadores criminais. É a maior operação de presos no Brasil e isso vai impactar nos indicadores de roubo e tráfico de drogas. São menos bandidos na rua e mais segurança para a população”, ressaltou o coronel Cássio, comandante-geral da Polícia Militar.
PF prende gerente de banco que fraudava cartões do INSS

A Polícia Federal prendeu na manhã de ontem, quinta-feira, um gerente de banco suspeito de participar de uma quadrilha especializada no desvio de cartões magnéticos vinculados a benefícios previdenciários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Operação La Tarjeta (O Cartão, em espanhol) cumpre um mandado de prisão temporária e um de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A busca foi realizada no endereço do investigado, no bairro Brás de Pina, na zona norte do Rio de Janeiro. Policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários participaram da ação. As investigações contaram com o apoio do setor de inteligência do banco Santander. O trabalho conjunto de apuração descobriu que o gerente da instituição financeira realizava inúmeros pedidos de cartões de benefícios do INSS, sem a presença de qualquer cliente, beneficiário ou representante legal. Ele recebia os cartões, cadastrava senhas escolhidas pelos integrantes da quadrilha e liberava o benefício para os criminosos. Em apenas um mês, o funcionário do banco chegou a emitir 110 cartões sem a autorização dos verdadeiros titulares do benefício. Ele recebia dos demais criminosos entre R$ 1 mil e R$ 2 mil por cartão desviado. Após a emissão dos cartões, integrantes da quadrilha passavam a realizar saques fraudulentos mensalmente. As investigações revelaram que dentro do período de um mês, a associação criminosa movimentou cerca de R$ 120 mil com os cartões emitidos de forma ilegal. De acordo com a Polícia Federal, o preso responderá pelos crimes de associação criminosa e estelionato previdenciário. Caso seja condenado, ele pode receber pena de até 13 anos de prisão. As informações são da Agência Brasil.