PM de São Paulo envia 25 toneladas de alimentos para vítimas de ciclone no RS
A Polícia Militar do estado de São Paulo arrecadou 25 toneladas de alimentos, produtos de limpeza e roupas para vítimas afetadas pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na última segunda-feira (4). A ação faz parte da campanha “SOS Calamidades”, promovida pela Legião da Boa Vontade (LBS). Todos os mantimentos foram enviados em um caminhão disponibilizado pela Polícia Militar de São Paulo, que partiu no sábado (9) com destino às cidades de Lajeado e Taquari, no Rio Grande do Sul. De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã deste domingo (10), a passagem do ciclone no estado deixou 46 mortos, 4.794 desabrigados, 20.490 desajolados e 46 pessoas seguem desaparecidas.
Atividade Delegada na segurança é iniciada em Araras
O Programa Atividade Delegada começou nesta segunda-feira (11) em Araras, por intermédio de um convênio entre o município e o Governo do Estado de São Paulo, oficializado pela lei nº 5.613, de 22 de março de 2023. Pelo Programa, os policiais militares podem se inscrever de forma voluntária para atuar durante suas folgas aumentando, assim, o efetivo nas ruas. “Aqui em Araras serão de duas a três viaturas a mais nas ruas”, afirma o capitão da PM, Daniel Lançoni. Os profissionais podem trabalhar até oito horas por dia e o convênio tem vigência de cinco anos. “É mais uma iniciativa do município para aumentar a sensação de segurança dos ararenses”, disse o prefeito Pedrinho Eliseu. O anúncio do início da Atividade foi feito em evento na Praça Roberto Mercatelli (Ginásio de Esportes) e contou com a presença de policiais militares, do major PM Neymar, da Guarda Civil Municipal (GCM), assim como do comandante Inspetor Salathiel José da Silva.
MPF investigará ação da PRF que deixou menina de 3 anos baleada no Rio
O Ministério Público Federal (MPF) abriu investigação criminal para apurar a ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que deixou uma menina de 3 anos gravemente ferida, após ser atingida, no Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense. O caso ocorreu na noite da última quinta-feira (7). Segundo parentes da menina Heloísa dos Santos Silva, agentes da Polícia Rodoviária Federal abriram fogo contra o veículo da família, atingindo a criança na cabeça e na coluna. Além de Heloísa, estavam no carro o pai, a mãe, a irmã de 8 anos e uma tia. A menina está internada em estado grave. Na sexta-feira (8), o MPF instaurou o procedimento investigatório requisitando à Superintendência da PRF a identificação do autor ou dos autores dos disparos, o afastamento de todos os envolvidos na operação por 30 dias e o recolhimento imediato das armas utilizadas na ação para realização de perícia. O órgão pede, ainda, acesso ao procedimento investigatório interno aberto na Corregedoria da PRF. No sábado (9), representantes do MPF estiveram no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias (RJ), onde a menina de 3 anos está internada. Segundo o procurador da República responsável pela abertura da investigação, Eduardo Santos de Oliveira Benones, o objetivo foi verificar o estado de saúde da vítima e obter a identidade da equipe médica que prestou os primeiros atendimentos e segue acompanhando o tratamento. O MPF também vai apurar uma informação que recebeu durante ao hospital: um agente da PRF à paisana teria entrado no centro de terapia intensiva onde está a criança, sem autorização da segurança do centro de saúde. O procurador responsável pela investigação solicitou, ainda, informação sobre eventual assistência prestada pela PRF à família nos cuidados com a menina.