Polícia Civil prende suspeito de ter jogado garrafa que atingiu torcedora palmeirense
Agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo prenderam na manhã da última terça, dia 25, no Rio de Janeiro, o homem suspeito de ser o torcedor que jogou uma garrafa de cerveja contra a jovem Gabriela Anelli, no último dia 8. O caso aconteceu durante uma confusão registrada antes da partida entre Palmeiras e Flamengo e que envolveu torcedores dos dois times A jovem, atingida no pescoço por estilhaços da garrafa, foi socorrida em estado grave, mas não resistiu e morreu no dia seguinte. Investigadores da 2ª Delegacia de Homicídios, com apoio de outras unidades, ouviram várias testemunhas e colheram outras imagens. No dia 15 de julho os policiais fizeram a reconstituição virtual dos fatos, com utilização de drones e o escaneamento de todo o ambiente onde a confusão aconteceu. Peritos do DHPP conseguiram isolar o arremesso da garrafa e individualizar a conduta de cada torcedor. Em seguida foi possível identificar o homem entre os torcedores do Flamengo que estiveram no local. Com o resultado das investigações, a Justiça expediu um mandado de prisão contra o homem, que foi cumprido na manhã desta terça. Ele foi preso em Campo Grande, zona oeste do RJ, e será conduzido para a sede do DHPP ainda hoje.
Polícia Civil de SP possui três museus gratuitos para visitação
A Polícia Civil de São Paulo, além de sempre estar empenhada em proporcionar mais segurança à população, também proporciona atrações para quem está procurando por diversão com conhecimento nestas férias de julho. A corporação possui três museus com entrada gratuita para que os visitantes possam conhecer um pouco mais sobre o trabalho e a história da polícia e, ainda, descobrir curiosidades sobre os crimes mais famosos e antigos no Estado de São Paulo. Museu da Polícia Civil – Museu do Crime: O primeiro deles é o Museu da Polícia Civil, denominado antigamente como Museu do Crime, o mais antigo da corporação, que fará 100 anos em 2024. O espaço fica localizado no 1º andar do prédio da Academia de Polícia – Acadepol, na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo, no Butantã, zona oeste de São Paulo. O museu surgiu a partir da criação da primeira Escola de Polícia, em 1924, quando objetos e instrumentos apreendidos eram utilizados para ilustrar as aulas ministradas na escola. Em 1952, o acervo foi aberto à visitação pública, com o objetivo de preservar a história da Instituição e aproximar os visitantes do mundo e dos valores policiais. O local possui um grande acervo, com histórias que ganharam fama em território nacional. São diversos itens apreendidos que estão disponíveis para visitação, alguns deles até curiosos, como armas brancas feitas com miolo de pão. Lá, também é possível ver objetos históricos, como as primeiras máquinas de jogos de azar, e a simulação de cenas de crimes. A exposição das viaturas policiais antigas usadas pela corporação também chama a atenção do público, que ainda pode ver a história da Polícia Civil reproduzida por meio de fotografias e de instrumentos ligados à atividade policial.
Museu das drogas e do DENARC têm finalidade histórica e também educativa
Os outros dois, o Museu Delegado de Polícia Nestor Penteado, conhecido como Museu das Drogas do DENARC, e a Base Móvel de Ensino ficam localizados na sede do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico – DENARC, no Bom Retiro, região central da capital paulista. O acervo do combate ao mundo das drogas e do narcotráfico permite às pessoas verem de perto o prejuízo que o prejuízo que as drogas legais e ilegais trazem para toda a população. “A repressão se inicia na prevenção já para diminuir a demanda de consumo, para não ter esse boom’ de comercialização de droga. A pessoa tendo o conhecimento sobre os malefícios ajuda a não ter vontade de consumir, o que já diminui o comércio”, diz o doutor Raul Machado TIltscher, Delegado Divisionário de Polícia da Divisão de Prevenção e Educação- DIPE/DENARC. Lá, ainda há itens inusitados disponíveis para visitação. Um deles é uma bota apreendida, em 1982, de um dos integrantes de um grupo de basquete dos EUA que estava vindo ao Brasil em uma competição. O outro é o porta-drogas de uma estrela do rock nacional apreendido 1976. Além disso, carros de polícia antigos e outros atuais apreendidos durante o esclarecimento de algum crime de tráfico, também estão expostos. – Há ainda o Museu Itinerante, base móvel de educação, onde estão expostos os vários tipos de drogas e explicações sobre como elas agem no organismo. O objetivo é despertar a atenção dos pais, além de conscientizar crianças e adolescentes. O Dr. Raul alerta que “muitos pais às vezes veem um simples objeto com seus filhos e não têm ideia do que se trata, que também são usados para utilização de drogas”. Todas as informações são do governo estadual.