No Metrô de SP, 809 mulheres já foram atendidas em projeto contra a violência
O Metrô de São Paulo acolheu 809 mulheres em situação de risco de violência ou assédio nas estações desde 2022. Somente neste ano, foram 130 atendimentos às vítimas, que precisam apenas mostrar um “X” desenhado na palma da mão a um dos funcionários das estações para denunciar. O serviço está disponível em 62 estações das linhas 1, 2, 3 e 15 e os funcionários estão treinados e preparados para agir, dar o primeiro atendimento e encaminhamento necessário. A iniciativa faz parte da campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica”, que o Metrô aderiu ainda em 2020. O Metrô começou as ações de apoio às mulheres em novembro de 2020, pela estação Santa Cecília da Linha 3-Vermelha, com seu primeiro espaço dedicado a acolher vítimas de violência doméstica. Nas linhas da CPTM as mulheres também têm sido acolhidas por um programa dedicado a combater o assédio e a violência. Entre os anos de 2022 e 2023, 85 delas já estiveram No Espaço Acolher, que funciona em salas em 30 estações das 5 linhas administradas pela Companhia (7,10,11,12 e 13). Nelas, mulheres vítimas de violência ou importunação sexual nos trens são acolhidas e encaminhadas para fazer denúncias e tomar demais providências. As informações são do Governo do Estado.
Governador participa da formatura de 49 oficiais superiores
O governador Tarcísio de Freitas participou na semana passada, da formatura do Curso Superior de Polícia Integrado (CSPI), no Palácio dos Bandeirantes. Foram graduados 49 oficiais superiores, sendo 44 homens e cinco mulheres. São 45 profissionais da Polícia Militar do Estado de São Paulo, além de dois do Piauí e outros dois de Tocantins. O curso é reconhecido como doutorado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública e torna os policiais aptos a exercerem funções estratégicas e de planejamento no alto escalão de suas instituições – Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. A capacitação também permite que os formandos sejam promovidos ao posto de coronel. Trinta delegados da Polícia Civil também concluíram o curso. A formatura da turma aconteceu em dezembro do ano passado. As informações são do Governo do Estado.
Senadores aprovam novas regras para criação de delegacias de atendimento à mulher
O Senado aprovou na última terça-feira (7) o projeto de lei nº 781/2020, que estabelece regras para a criação de delegacias especializadas de atendimento à mulher e de Patrulhas Maria da Penha. A proposta tem como objetivo prevenir e combater a violência contra as mulheres utilizando recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) destinados aos estados. As unidades vão funcionar todos os dias da semana, incluindo feriados, 24 horas por dia. O projeto, de autoria do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), prevê que as delegacias especializadas prestem assistência psicológica e jurídica e disponibilizem número de telefone ou outro meio de mensagem eletrônica destinado ao acionamento imediato da polícia em casos de violência contra a mulher. A nova norma prevê ainda que os estados terão o prazo de cinco anos para a apresentação de um cronograma de criação das delegacias e as cidades mais populosas deverão ter prioridade. Nos locais em que não houver equipamento específico, a delegacia existente deverá oferecer atendimento em sala reservada e por policiais do sexo feminino, preferencialmente, nos mesmos horários e condições. Além disso, o projeto aprovado institui as “Patrulhas Maria da Penha” nas polícias militares, que serão criadas com o objetivo de fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas por meio de rondas e visitas. A matéria, que segue à sanção presidencial, teve como relatora a senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA).