A prisão do indivíduo aconteceu na noite de segunda-feira (17), por volta das 19h35, quando policiais da Força Tática estavam em patrulhamento pelo bairro Santana.
O analista, de 46 anos, já condenado pela justiça por estupro de vulnerável, estava em frente à sua residência quando foi avistado. Já era de conhecimento dos policiais que o mesmo estava em situação de procurado pelo artigo 217 do Código Penal, que aplica a condenação devido ao acusado ter praticado conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos.
Os PMs, ao perceberem que se tratava do indivíduo, fizeram a abordagem, onde foi confirmado que existia o mandado de prisão para cumprimento da pena de 14 anos de reclusão em regime fechado. O mesmo alegou aos policiais que já tinha conhecimento da expedição do referido mandado. Foi encaminhado ao plantão policial e, em seguida, ao sistema carcerário.
SANTA GERTRUDES
Em Santa Gertrudes, a polícia recebeu na manhã dessa terça-feira (18) uma denúncia de suspeita de estupro contra uma menina de 11 anos. O denunciante, um homem de 70 anos, acusou o pai da menina como sendo o agressor.
Por outro lado, em depoimento, a criança disse que teria sido abusada pelo denunciante e não pelo pai. A polícia segue com as investigações e, nesta quarta-feira (19), a vítima, acompanhada pela mãe e pelo Conselho Tutelar, passará por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal, que podem comprovar se houve a violência e até mesmo o autor da agressão.
O homem que fez a denúncia não foi mais localizado pela polícia até a tarde de terça-feira. O pai da criança já foi ouvido e negou os fatos.
DADOS
Recentemente, o Diário do Rio Claro trouxe dados do município em relação à violência contra menores. Dado oficial divulgado no site da Segurança Pública do Estado aponta 15 estupros de vulneráveis. Porém, a realidade é mais grave. Somente no Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) estão em atendimento 66 crianças e adolescentes de várias idades.
Todas sofreram algum tipo de abuso. Desses casos, apenas um acusado havia sido preso. O indivíduo praticou o crime contra a sobrinha de 14 anos e foi possível comprovar com material genético. As vítimas chegam ao Creas por encaminhamento da DDM ou Conselho Tutelar.