Nesta semana conversando com um amigo em meu consultório ele dizia que o comentário mais atual no meio empresarial é: como vai ser daqui para frente, agora, depois da pandemia do coronavírus? E acredito que eu não estava muito convicto de uma resposta.
Mas, como estava envolvido na conversa e queria também emitir a minha opinião sobre esse problema, acabei dizendo que o futuro é incerto, mas repleto de possibilidades e que deveríamos, a partir de agora, pensar um pouco diferente do que estivemos pensando antes.
Tem pessoas que conhecem muito a respeito do que fazem e não abrem mão de fazer diferente. Se pedirem para fazer diferente dirão que não saberão fazê-lo, isto é, não tem nenhuma flexibilidade. E neste momento, pelo qual estamos passando, a criatividade e a flexibilidade abrem caminhos para o desenvolvimento.
A busca incessante movida pela curiosidade não só transforma o seu futuro, mas também o futuro de toda humanidade. E a melhor forma de prever o futuro é criá-lo. É sair da zona de conforto e antecipar para o que virá. É o chamado efeito Catarata do Niágara. Você está ouvindo o ruído da queda de água, percebendo que está sendo levado e não fez nada alguns metros acima. Naturalmente, irá cair!
Certa vez, em seu programa de entrevistas, Jô Soares surpreendeu a todos em um tom bem divertido dizendo sobre o futuro: “Invista no futuro, compre ovos”. Este é o grande segredo da sabedoria, transformar o que já é (ovos) no que será (galinhas). O outro é transformar o que ainda não é (futuro) no que já é (presente).
O Criador nos dotou de muita sabedoria e precisamos aprender a utilizar adequadamente em nosso favor, aliando conhecimento e disposição para realizar mudanças em nossas vidas e ainda favorecer outros que não querem pensar construtivamente.
Tem muita gente que quando encontra-se de frente a um problema fica adiando e não faz absolutamente nada, semelhante aquele avestruz que pressentindo o medo enfia a cabeça num buraco esperando que tudo passe. Você conhece alguém assim?
Tem coisa que você faz que não funciona tão bem como pensava e você continua a fazer as mesmas coisas, renove, deixe algo para trás. Na antiga Roma, nos bacanais do Império Romano, as pessoas comiam tanto que iam ao “vomitódromo” para vomitar e voltar ao banquete a fim de comer mais e vomitar de novo. Era a cultura do prazer da gula, aceitável na época. Não dará nada certo se você quiser implantar esse comportamento na época de hoje, não é?
Agora este é o momento de ressurgir novas ideias, novas lideranças políticas, novas intenções envolvendo o conhecimento científico e o aprimoramneto de nossa tecnologia para o bem estar de todos indistintamente e o novo futuro se despontará e apresentar-se-á repleto de possibilidades infinitas.
Pense nisso!