O vereador governista Ney Paiva (Democratas) acredita que a troca de comando de duas das três principais comissões permanentes da Câmara – assumidas por parlamentares de oposição – não é um fato importante.
“Nesse momento para Rio Claro, não vejo com tanta importância o fato da mudança do comando das comissões. É algo normal dentro da política que vivemos hoje”, comenta.
COMO É
De acordo com a Lei orgânica do Município, na seção VI, artigo 35, inciso 2º, os membros das comissões permanentes devem ser eleitos anualmente com direito à reeleição. Já o Regimento Interno da Casa, no artigo 42, define que os membros devem ser eleitos um a um, diferente da forma como ocorreu na primeira sessão deste ano, onde as comissões foram aprovadas em bloco.
ARTICULAÇÃO
Questionado sobre os motivos dos vereadores da bancada governista não terem impedido a oposição de acupar as comissões de Constituição e Justiça e Administração Pública, o democrata esfriou o debate. “Vejo no sentido de não existir uma briga partidária no aspecto de querer analisar o que pode ocorrer com as comissões.
Acho que estamos agora unidos, os 19 vereadores, para uma coisa útil e legal chamada Rio Claro. Todos devem partir desse principio e esquecer realmente as diferenças com relação ao que possa surgir na oposição da política e pensar mais no desenvolvimento e no sucesso de Rio Claro”, opina.
PRESIDÊNCIA
Paiva, que já foi relator da comissão de Finanças, assumiu a presidência da comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, em sessão que ocorreu no dia 4 de fevereiro. “Essa comissão visa acompanhar e defender os direitos da pessoas, dos idosos. Valorizar mais os direitos das pessoas”, explica.
O democrata disse que o próprio Regimento Interno determina que o primeiro secretário da Casa se torne o presidente dessa comissão. “Não fui escolhido, foi dado a mim o direito de ser presidente dessa comissão”, diz.
Integram ainda a comissão os vereadores Thiago Japones (PSB), como relator, e Geraldo Voluntário (democratas), como membro.