A reclamação veio por parte de alguns comerciantes da região da Rua 1, que procuraram o Diário do Rio Claro.
Segundo eles, desde quando começaram as obras onde ficam os quiosques dos artesãos, uma situação vem desagradando. “O problema é que todo lixo e entulho retirado da obra largaram aqui na calçada, tudo encostado no muro”, disse um deles.
Além da sujeira, eles citam outros transtornos. “Começou a aparecer ratos e baratas. O lixo aumenta, porque as pessoas veem o acúmulo e acabam jogando também. É um lixão na calçada”, relatou um dos comerciantes, que prefere não se identificar.
No local tem um pouco de tudo: entulho, sapatos velhos, copos plásticos, garrafas pet e outros objetos. “Outro dia tinha recipiente com água parada e larva de dengue. É um absurdo, porque se o cidadão vai fazer uma obra, ele precisa contratar cata-bagulho e aí a empresa que faz a obra joga na calçada”, disse outro comerciante.
Eles alegam que já fizeram solicitação para limpeza. “É um descaso, já ligamos na ouvidoria, fizemos protocolo, é uma coisa simples e nada”.
QUIOSQUES
Há poucos meses, foi divulgado o valor para reforma dos espaços utilizados por artesãos.
A prefeitura afirmou que os quiosques não estavam em condições adequadas de uso e precisavam de melhorias. O valor para obra é de R$ 73.340,10
A prefeitura confirmou ainda que a licitação havia sido feita. Entre os reparos que serão feitos, informou que incluem nova base em alvenaria, troca das instalações elétricas, substituição das chapas corroídas por chapas galvanizadas e pintura.
Recentemente, a obra começou e, em alguns trechos, a base em alvenaria já foi feita. Nessa sexta-feira, um funcionário da empresa realizava pintura no muro.
“Infelizmente, muitos não estão vendendo, porque estão sem os quiosques, então participam de feiras. Se estivesse pronto, seria muito bom, chamaria mais clientes”, disse a artesã Cleusa Dalcena, que ocupa um dos pontos há quatro anos. Porém, atualmente no local, apenas dois quiosques estão funcionando.
Os demais foram movidos de lugar para a construção da base de alvenaria e estão abertos. Com isso, têm sido ocupados por moradores de rua. “Eles acabam ficando aí à noite, mas deixam muita sujeira, fazem as necessidades dentro dos quiosques”, disse um dos entrevistados.
Em 2012, os primeiros artesãos começaram a ocupar os quiosques instalados na Rua 1 com as avenidas 4 e 6, no Centro, bem ao lado da Estação Ferroviária.
Sobre os critérios, são vinculados ao programa de Economia Solidária, ou seja, os interessados devem estar inscritos no programa municipal de economia solidária e participar de formação e capacitações oferecidas pelo programa. A utilização, para os que são selecionados, é gratuita.
PREFEITURA
A prefeitura informou em nota que o descarte de materiais está previsto em contrato e que a responsabilidade é da empresa que executa a obra. A Secretaria do Desenvolvimento Social entrou em contato com esta empresa para que seja verificada a situação e tomadas as devidas providências.
Sobre a obra, diz que está em andamento e que não há paralisação. “As obras seguem cronograma e estão dentro do prazo previsto em contrato. Os serviços já realizados incluem construção de base em alvenaria para instalação dos quiosques e confecção de estrutura para a cobertura. Os quiosques foram lixados e limpos para recebimento de serviço que antecede a pintura”, finalizou.
Muita promessa e pouca palavra, complica.
Pediram para nós sairmos correndo, pois eles nos entregariam na primeira semana de dezembro. Pois tá aí nem na metade tá pois só fizeram a parte de alvenaria a estrutura está só remendada não foi trocada e disseram que não vão trocar o telhado por um com uma proteção pra diminuir o valor. Só promessa e mais promessa infelizmente para alguns artesãos não teriam onde expor no Natal pois contavam com a promessa de quiosque pronto.