A Vigilância Epidemiológica de Rio Claro recebeu os resultados de exames de 22 pacientes que tiveram suspeita de febre maculosa. Todos os resultados deram negativo, conforme análise do Instituto Adolfo Lutz. O município tem três casos confirmados da doença neste ano, sendo um óbito.
Dois dos casos, incluindo o óbito, foram confirmados em agosto. O menino Henri dos Reis Tomazelli, de 7 anos, que contraiu a doença no final de julho, recebeu alta hospitalar na semana passada após dois meses e 18 dias de internação. Seu avô, infelizmente, morreu vítima da doença.
Nos dois casos, o local de possível contágio fica às margens do rio Corumbataí, em área de preservação ambiental, próxima ao bairro Jardim Panorama, onde há livre circulação de equinos e bovinos. A Vigilância Epidemiológica de Rio Claro alerta a população para que evite contato com qualquer área de mata, especialmente margens de córregos, rios e lagos, e locais com circulação de animais silvestres, capivaras e cavalos.
“As medidas preventivas à doença devem continuar sendo adotadas por todos”, destaca Suzi Berbert, diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde.
A febre maculosa é transmitida pelo carrapato tipo estrela, que em 1% dos casos podem estar infectados pela bactéria riquétsia, parasitando várias espécies de animais silvestres.
De acordo com a Fundação Municipal de Saúde, quem apresentar quadro de febre e mialgias e que frequentou um desses locais nos últimos 14 dias deve procurar atendimento médico, sendo muito importante informar ao profissional de saúde tal situação de risco.
Foto: Divulgação/Governo Federal