A chegada de nomes experientes à Stock Car, como Tony Kanaan e Felipe Massa, somada a presença de outros, como Rubens Barrichello, faz a categoria ganhar em disputa e em mídia, mas perder em outro ponto: o da revelação de jovens.
Os três nomes do título, na verdade, servem como símbolo: a lista é muito maior do que esta: exemplos de Ricardo Zonta e Nelsinho Piquet, na lista de nomes consagrados fora do país, mas também de Daniel Serra, Thiago Camilo e Ricardo Maurício, entre vários outros, nos que brilham no país. Isso é ótimo.
Com a chegada da Band e a consequente volta da categoria à TV aberta, é muito bom também nomes que constroem e contam histórias por si só estarem no grid, para que o público se identifique rapidamente com o que vê na tela. Para as marcas, idem: são estes caras que serão filmados no pré-corrida, no pós, que aparecerão nas matérias esportivas .
Das equipes que andaram na frente em 2020, ou mesmo em anos recentes, só a RCM tem em Bruno Baptista um sub-25 (ele completa 24 anos dias antes da temporada).
A Crown, que deve ter a manutenção de Cacá Bueno, contratou Beto Monteiro, que vai dividir as pistas de Copa Truck e Stock Car. Felipe Massa, claro, não é aposta, e ocupa vaga em time grande – a Lubrax Podium. A Pole, novidade no grid, formou dupla de experientes: Átila Abreu e Galid Osman.
Nem equipes menores, como a Hot Car, que sofre com certas dificuldades financeiras, apostaram em pilotos de futuro: Tuca Antoniazi e Felipe Lapenna ocupam as vagas por lá – claro, porque conseguem patrocinadores.
Por E. Cortez / Foto: Rodolfo Buhrer/Lubrax Podium