Há seis anos, a Fórmula 2 não sabia o que era ver o campeão de uma temporada e o vice subirem juntos para a Fórmula 1 no ano seguinte.
Esse hiato , no entanto, foi quebrado com a confirmação de Isack Hadjar, segundo colocado no campeonato deste ano, ao lado de Yuki Tsunoda na Racing Bulls. Ele se junta ao rival e vencedor da temporada, Gabriel Bortoleto, no grid da principal categoria do automobilismo mundial.
Bortoleto será titular da Sauber ao lado de Nico Hülkenberg.
Hadjar, por sua vez, só conseguiu o assento na F1 2025 porque a Red Bull resolveu rescindir contrato com Sergio Pérez, promovendo Liam Lawson, então na Racing Bulls, ao time principal.
Campeão e vice da F2 subindo para a F1 no ano seguinte era algo que não acontecia desde 2018, temporada que revelou George Russell, Lando Norris e também Alexander Albon.
O hoje piloto da Mercedes foi o vencedor, enquanto o atual representante da McLaren ficou com o vice-campeonato. Neste caso os três foram promovidos.
No entanto, já houve situação em que o campeão ficou de fora do grid da F1, mas o vice achou lugar: foi em 2020, ano seguinte ao título de Nyck de Vries. O promovido, no entanto, foi o segundo colocado, Nicholas Latifi, que estreou na Williams.
Felipe Drugovich e Théo Pourchaire, os campeões em 2022 e 2023, também ficaram de fora.
O brasileiro foi naquele ano contratado como piloto reserva da Aston Martin, mas até hoje não conseguiu a merecida vaga como titular na F1.
Por E. Cortez / Foto: Joe Portlock /Fórmula 1